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Ciclo do Marabaixo celebra tradições das comunidades negras do Amapá

Ciclo do Marabaixo celebra tradições das comunidades negras do Amapá

Abertura oficial do Ciclo do Marabaixo reúne mais de 5 mil pessoas em evento cultural


O Ciclo do Marabaixo celebra as tradições das comunidades negras do Amapá

O Ciclo do Marabaixo, que celebra as tradições das comunidades negras do Amapá, encerrou no último domingo, 2, com apresentações culturais, shows artísticos e encontro de bandeiras. Durante três dias, mais de 5 mil pessoas estiveram no Centro de Cultura Negra Raimundinha Ramos para participar do evento, que teve como tema principal “Fé, Tradição e Resistência”. A abertura oficial, que contou com mais de 5 mil pessoas, foi uma prévia dos festejos que se iniciam no próximo sábado, 8, e seguem até junho.

 

Encenação da derrubada dos mastros e degustação de comidas e bebidas tradicionais

Os grupos marabaixeiros dançaram ao som das caixas durante a encenação da derrubada dos mastros, que foram erguidos de forma simbólica ainda no primeiro dia de evento. O público também pôde degustar comidas e bebidas, como a tradicional gengibirra, e assistir ao show de Verônica dos Tambores. A abertura oficial contou com a presença da diretora-presidente da Fundação Marabaixo, Josilana Santos.

 

Representantes das comunidades folclóricas elogiam a produção

Solange Costa, representante da Comunidade Folclórica Campina Grande, destacou que a abertura oficial representou toda a alegria e tradição do ciclo. Segundo ela, é a primeira vez que se tem uma produção como essa e que “ficamos felizes em ver tantas pessoas vindo prestigiar esse momento e conhecer um pouco do que rola durante todo o ciclo”. O biólogo Tibério de Oliveira, que veio ao Amapá a trabalho, afirmou que é a primeira vez que participa de um evento tão rico em cultura, história e tradição.

 

Central do Marabaixo e apoio do Governo do Amapá

O evento contou pela primeira vez com a Central do Marabaixo, um espaço que reúne todos os elementos da cultura marabaixeira, como o mastro, a murta, o caldo, a gengibirra, as saias rodadas e as blusas floridas. Além disso, as associações culturais Berço do Marabaixo, Marabaixo do Pavão, Raimundo Ladislau, Campina Grande, Zeca e Bibi Costa (Azebic) e Santíssima Trindade de Casa Grande foram representadas nos estandes. Toda a programação teve o apoio do Governo do Amapá.

 

O marabaixo é considerado Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil

O marabaixo, que é considerado a mais autêntica manifestação cultural amapaense, recebeu o título de Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Histórico Nacional (Iphan) em novembro de 2018. O Ciclo do Marabaixo é o período dedicado aos rituais que se iniciam no Sábado de Aleluia e seguem até o chamado Domingo do Senhor, primeiro domingo após a celebração de Corpus Christi, que neste ano será de 8 de abril a 11 de junho.

 

Com informações de Jamylle Nogueira


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