Influencer naturista fala dos benefícios da naked yoga e das dificuldades em relacionamentos causadas pela nudez
- Redação
- 13/12/2025
- Celebridades
“Muita gente ainda confunde naturismo com provocação e alguns homens têm verdadeira aversão à nudez feminina, mas sigo praticando porque a naked yoga me devolveu a liberdade sobre o meu próprio corpo”, afirma Emelly Souza.
A influenciadora baiana Emelly Souza, 23 anos, ganhou visibilidade nas redes ao publicar conteúdos naturistas que incluem saltos de paraquedas sem roupa e esportes radicais praticados completamente nua. A exposição do corpo como parte de seu cotidiano trouxe repercussão, mas também desafios pessoais. Emelly conta que seu estilo de vida costuma impactar relacionamentos, já que muitos homens não aceitam a nudez natural, mesmo quando ela acontece em contextos esportivos ou não sexualizados.
Ela relata que a reação masculina costuma aparecer cedo, muitas vezes antes mesmo de um relacionamento começar. “Quando falo que pratico esportes sem roupa, alguns já recuam. Tem homem que imediatamente sexualiza, e tem os que simplesmente não lidam com a ideia de nudez natural. Isso cria um afastamento e mostra como ainda existe uma resistência enorme ao corpo livre”, diz Emelly.
Com o tempo, ela buscou práticas que a ajudassem a ampliar a consciência corporal e encontrou na naked yoga uma forma de aperfeiçoar o movimento e reduzir tensões. A modalidade, feita completamente nua, tornou-se parte fundamental de sua rotina de bem-estar. “Comecei a fazer naked yoga para trabalhar minha flexibilidade e logo percebi a diferença. Sem roupa, sinto cada músculo responder, cada ajuste de postura fica mais claro e minha conexão comigo mesma aumenta muito. É uma prática que mudou meu corpo e minha cabeça”, afirma.
Em meio às reações negativas que recebe online e presencialmente, Emelly conta que decidiu pesquisar o motivo de tanta resistência à nudez natural e acabou encontrando o termo gimnofobia, usado para descrever aversão à nudez. A descoberta virou uma espécie de anedota pessoal. “Eu não fazia ideia de que existia uma palavra para isso. Um dia pesquisei e apareceu gimnofobia. Pensei: então é isso que muitos sentem quando me veem treinando ou fazendo minhas práticas. Hoje eu dou risada, porque sigo vivendo do meu jeito”, conclui.
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