Estudantes amapaenses de psicologia promovem evento em celebração ao mês do Orgulho LGBTQIA+
- 11/06/2025
- Direito das mulheres
Palestrantes debateram políticas públicas para o enfrentamento à discriminação.
Valorizando e protegendo os direitos humanos no mês do Orgulho LGBTQIA+, o Governo do Amapá apoiou a realização de um evento que debateu e expôs os desafios enfrentados pela comunidade nos 16 municípios amapaenses, promovido por acadêmicos do curso de psicologia do Instituto Macapaense de Ensino Superior (IMMES).
A iniciativa contou com suporte do Centro de Referência em Acolhimento às Mulheres LBTI (AMA-LBTI) vinculado à Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres (SEPM) e o grupo Raízes da Psicologia.
A gerente do AMA-LBTI, Simone de Jesus, aproveitou o evento para divulgar uma ação social que ocorrerá no dia 28 de junho, data em que se celebra os quatro anos de criação da instituição, onde serão oferecidos vários atendimentos sociais.
Gerente do AMA-LBTI, Simone de Jesus
Foto: Adriano Monteiro/GEA
“Na data de criação do AMA, iremos oferecer atendimento médico, jurídico e os serviços do Centro de Referência em Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (Cerps), numa corrente do bem do orgulho LGBT”, comemorou a gerente.
Izadora Campos, psicóloga do AMA-LBTI destacou que quando se fala do orgulho, se fala de possibilidades e resistência sobre ser uma pessoa LGBTQIA+ no Brasil.
Psicóloga do Centro AMA-LBTI, Izadora Campos
Foto: Adriano Monteiro/GEA
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“As pessoas que são LGBT´s e que estão na militância, resistem e persistem muito para que políticas públicas aconteçam e a visibilidade seja visibilidade aconteça e seja real”, desabafou a psicóloga.
Uma das participantes do evento, a acadêmica de psicologia do 7º semestre, Thay Neves, disse que quando se fala em psicologia, se abre um campo de resistência e de luta, daí a importância da parceria que se formou entre os acadêmicos e o centro AMA-LBTI.
Acadêmica Thay Neves
Foto: Adriano Monteiro/GEA
“Nós enquanto acadêmicos estamos demonstrando que existem diversas formas de luta de resistência e de caminhos que podemos estar seguindo e apoiando”, pontuou a acadêmica.
A atividade também abordou políticas públicas na construção de um território mais inclusivo e livre de discriminação.
Por Gian Pantoja



