Governo do Estado apresenta potencialidades do Amapá para grupo de investidores do segmento avícola
Executivos do Sul do país manifestaram intenção de investimento e detalharam o projeto para gestores estaduais nesta terça-feira, 12.
Como parte da política de atração de investidores para o estado, o Governo do Amapá recebeu nesta terça-feira, 12, um grupo de executivos da West Aves, empresa que atua na produção e comercialização de pintainhos de um dia, genética, matrizes e posturas, no Sul do país. A iniciativa reforça as medidas de promoção de desenvolvimento econômico a partir das potencialidades naturais do estado.
O encontro ocorrido na sede da Agência de Desenvolvimento Econômico do Amapá (Agência Amapá) marcou o início das tratativas para implantação de um empreendimento do segmento avícola no Estado, e contou com a participação de gestores estaduais que apresentaram particularidades amapaenses para o grupo que manifestou o interesse de investimento.
Grupo de investidores do Sul do país manifestaram intenção de investimento no estado
Foto: Lidiane Lima/GEA
Diretor de Apoio às Micro e Pequenas Empresas da Agência Amapá, Joselito Abrantes
Foto: Lidiane Lima/GEA
"Nós da Agência Amapá, como a instituição que cuida da parte de investimento, estamos assessorando o grupo, garantindo todos os encaminhamentos sobre os procedimentos para implantação da proposta do ponto de vista de licenciamento ambiental, das questões e crédito e fundiária e também da parceria que nós vamos fomentar com os nossos agricultores tanto da agricultura familiar, quanto com médios produtores para integrar toda a cadeia produtiva que envolve essa atividade avícola", destacou o diretor de Apoio às Micro e Pequenas Empresas da Agência Amapá, Joselito Abrantes.
Os representantes da West Alves, que trabalha com foco na produção de genética de frango, é a primeira empresa do Brasil a ter material genético, desenvolvido pela Embrapa, para aves dos setores industrial e comercial, avaliam o estado amapaense com um lugar de grande capacidade para receber projetos inovadores.
Presidente do grupo West Alves, Adilson Mognol
Foto: Lidiane Lima/GEA
“Estamos fazendo essa visita com o intuito de implantar esse projeto de agricultura aqui no Amapá onde a gente vê um potencial muito grande pela sua georreferência, pela sua produção de grãos, pela quantidade de terra, a água potável, e um grande potencial de consumo aqui não só do Amapá como de outros países, principalmente os países vizinhos. A gente acredita muito no projeto, estamos olhando terrenos e conversando com o Governo do Estado, de quem estamos recebendo todo o apoio, o que é fundamental para nós. Estamos muito confiantes na realização desse projeto”, afirmou o presidente do grupo West Alves, Adilson Mognol.
O diretor-presidente do Amapá Terras, Reneval Tupinambá, acompanhou a agenda e os diálogos com o grupo empresarial e detalhou alguns avanços, resultado das medidas que vêm sendo efetivadas na atual gestão e que atraem a atenção de visionários de diferentes áreas econômicas.
Diretor-presidente do Amapá Terras, Reneval Tupinambá
Foto: Lidiane Lima/GEA
“Hoje nós temos 60 mil hectares de áreas já regularizadas com a Declaração de Reconhecimento de Posse (DRP) e 6 mil hectares de área titulada pelo Estado. Nós também atuamos com a Caravana Rural levando diferentes serviços necessários para a regularização fundiária e acompanhamento de processos em aberto, além das nossas parcerias com instituições financeiras como Banco da Amazônia e o Sistema de Crédito Corporativo (Sicred) que já levam possibilidades de aberturas de financiamentos”, ressaltou tupinambá.
A proposta é de um sistema integrado em que a empresa garante o fomento ao produtor, depois processa o produto e destina ao mercado local até a exportação. A empresa é credenciada e trabalha com a genética da Embrapa, uma genética nacional.
Antonio Claudio Carvalho, Chefe-geral da Embrapa Amapá
Foto: Lidiane Lima/GEA
“A vinda dessa empresa representa uma virada de chave porque assim teremos produção de frangos em escala industrial desde a eclosão dos ovos com as matrizes produzindo aqui e aí começa todo um ciclo em que o Estado pode entrar na linha de grandes produtores de avicultura porque nós temos um mercado muito grande local e das Guianas”, frisou o chefe-geral da Embrapa Amapá, Antonio Claudio Carvalho.
Por Cristiane Nascimento
