Foto: Israel Cardoso Jr./GEA

Veja como foi o desfile das escolas de samba do Amapá no primeiro dia de Carnaval

Cinco agremiações desfilaram no Sambódromo de Macapá nesta sexta-feira (17).


O Carnaval do Amapá iniciou nesta sexta-feira, 17, com o desfile de cinco escolas de samba do grupo especial, que levaram alegria e animação aos foliões no Sambódromo de Macapá. Confira como foi o primeiro dia de desfiles.

 

Embaixada de Samba Cidade de Macapá abre os desfiles no Amapá

Homenageando os profissionais de saúde que atuaram na pandemia da Covid-19, a Embaixada de Samba Cidade de Macapá, abriu a primeira noite de desfiles das escolas de samba no Amapá, nesta sexta-feira, 17, no Sambódromo.

Nas cores predominantes azul e rosa, a Embaixada de Samba Cidade de Macapá, primeira do Grupo de Acesso, apresentou o enredo: “Heróis da Saúde – Gestos de amor, que salvaram vidas”, com 1.079 brincantes divididos em 10 alas, um carro alegórico e três tripés.
 

No desfile a escola teve o tempo liberado, mas atrasou 48 minutos para entrar na avenida. Apesar do atraso, a Cidade de Macapá trouxe muita emoção e homenagens a todos que lutaram contra a Covid-19 e as pessoas que perderam a vida na pandemia.

A agremiação enfrentou problemas com o carro alegórico, que trouxe imagens em monitores de LED de personalidades faleceram na pandemia, como o carnavalesco Paulo Rodrigues.
 

A Cidade de Macapá encerrou o desfile com 1h30 de apresentação, 27 minutos além do tempo permitido de 70 minutos e será penalizada com perdas de pontos na apuração ou desclassificação.

A agremiação, além de voltar para o Grupo Especial do carnaval amapaense, quer quebrar um jejum de 10 anos sem títulos, o último foi no ano de 2012.

 

Império do Povo desfilou a história do trigo no sambódromo

Contando a história do trigo, o primeiro alimento da humanidade, a Associação Recreativa Escola de Samba Império do Povo, do município de Santana, foi a segunda agremiação carnavalesca a desfilar, na madrugada deste sábado, 18, no Sambódromo.

A Império do Povo iniciou o desfile celebrando os seus 30 anos com um tripé que na evolução da comissão de frente se transformou em bolo de aniversário com efeitos pirotécnicos.

As fantasias e as duas alegorias, bem acabadas, também foram destaques principalmente o abre alas que trouxe a Águia Imperial, símbolo da agremiação santanense, toda dourada.
 


A escola também apostou em alas coreografadas, um total de três em oito apresentadas.


Nas cores verde e branco, Império do Povo, que integra o Grupo de Acesso, apresentou o enredo: “A vida é um moinho”, com mais de mil brincantes divididos em 10 alas, um carro alegórico e um tripé.

A agremiação considerada a caçula do carnaval amapaense, com 29 anos, além de voltar para o Grupo Especial, quer reconquistar um título após 10 anos. O último o último foi no ano de 2008, sendo dois na história.

 

Emissários da Cegonha abre o Grupo Especial no Amapá

Com esperança de dias melhores, o Grêmio Recreativo Emissários da Cegonha foi a terceira agremiação carnavalesca a desfilar na primeira noite dos desfiles, já na madrugada deste sábado. A escola abriu as apresentações do Grupo Especial do Carnaval 2023, no Sambódromo.

Nas cores verde, vermelho e branco, a escola apresentou o enredo "O novo nasce a cada amanhecer, o que hoje é impossível, amanhã poderá não ser", com 1,5 mil brincantes divididos em 10 alas, 2 carros alegóricos e um tripé.

A agremiação que foi campeã do Grupo de Acesso de 2020, e busca o primeiro título do Grupo Especial.

Com problemas na mobilidade do tripé e do carro alegórico, a Emissários da Cegonha desfilou com muitas dificuldades para evoluir na Avenida Ivaldo Veras.

Apesar dos problemas, a escola trouxe na segunda alegoria uma surpresa, o famoso quadro de Monalisa sendo pintado em tempo real

Com prata e dourado na maioria das alas, a Emissários da Cegonha trouxe o brilho metálico para o Sambódromo, mas acabou estourando o tempo de 1h10 de desfile em 4 minutos e foi penalizada com a perda de 4 décimos.

 

Boêmios do Laguinho foi a quarta escola a desfilar no Amapá

Enaltecendo a história de um dos seus principais fundadores, Associação Universidade de Samba Boêmios do Laguinho, foi a quarta escola a desfilar pelo Grupo Especial do Carnaval 2023.

Boêmios do Laguinho entrou na avenida mexendo com a torcida na arquibancada do Sambódromo, com o samba campeão do festival deste ano.


A comissão de frente usou da manobra de trocar os componentes durante a apresentação. No tripé cênico, fogos e efeitos visuais de papel picado. Na primeira alegoria, a escola deixou de trazer alguns destaques, o que pode influenciar na pontuação.

Nas alas, Boêmios do Laguinho apresentou sua história e o respeito às religiões de matizes africanas em tripé com destaques. Em algumas porém estavam incompletas sem adereços.

Fechando o desfile, a saudação à velha guarda e aos smigos encerrou a passagem da agremiação na Ivaldo Veras.
 


Nas cores vermelho e branco, Boêmios do Laguinho, apresentou o enredo “Mestre Bené: Rei da Boemia, O Bamba Fundador de uma Nação”, com cerca de 1,2 mil brincantes divididos em 10 alas, dois carros alegóricos e dois tripés.

Campeão do festival de samba de enredo deste ano, a agremiação busca o título do Grupo Especial, o que não acontece desde 2014. 
 

 

Maracatu da Favela destacou os 70 sons de fundação e de muito carnaval

Apresentando a forma de uma mulher negra, com sua caixa de marabaixo, deu os primeiros passos ao surgimento da comunidade verde e rosa, Grêmio Recreativo Escola de Samba Maracatu da Favela, do Grupo Especial, fechou o primeiro dia dos desfiles no Sambódromo.

Na passarela da Ivaldo Veras, Maracatu trouxe uma grande caixa de Marabaixo e a evolução africana ancestral no balé de seus componentes.

Entre as alegorias o abre alas, em branco e prata, com vários destaques, impressionou pelo tamanho, o maior na primeira noite de desfiles no Amapá.

Nas alas além de trazer as cores oficiais em verde e rosa a agremiação apostou no azul, branco e dourado em seus setores.



Durante o desfile a agremiação hompenageou as religiões africanas através de três componentes vestidos de orixas pata destacar a força do axé e s diversidade

Nas cores verde e rosa, Maracatu da Favela, apresentou o enredo: “Resistência é Favelar”, com mais de 1300 brincantes, em 10 alas, dois carros alegóricos e dois tripés.

O desfile das escolas de samba, promovido pela Liga Independente das Escolas de Samba do Amapá (Liesap), que marca a abertura do Carnaval 2023, volta a acontecer na Avenida Ivaldo Veras após 8 anos.

O evento é resultado de investimentos, da cultura e do turismo, do Governo do Estado e de emendas do senador Davi Alcolumbre.

 

Confira as escolas que desfilam no sábado, 18
1ª – E. S. M. I. Império da Zona Norte - 22h às 23h20
2ª – A. R. I. S. Solidariedade – 23h35 às 00h55
3ª – G. R. C. A. S. Unidos do Buritizal – 1h10 às 2h30
4ª – G. R. E. S. Piratas Estilizados – 2h45 às 4h05
5ª – A. R. C. Piratas da Batucada – 4h20 às 5h40

 

Por: Rodrigo Juarez

 




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