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Sarampo: especialista explica a importância da vacinação para o cenário atual

Os principais sintomas da doença são febre e machas vermelhas no corpo


Em janeiro do ano passado, foram 126 casos de sarampo confirmados pelos órgãos de saúde no Amapá. Já em 2022, o registro no mês de janeiro foi de dois casos. A doença infecciosa aguda, grave e altamente contagiosa, pode evoluir com complicações e óbito, atingindo principalmente as crianças de até cinco anos. Manter a vacinação em dia é a principal indicação de prevenção das autoridades de saúde.

A enfermeira e coordenadora do curso de Enfermagem da faculdade Anhanguera, Anne Oliveira, explica que a pandemia da covid-19 pode ter interferido na busca pela vacinação contra o sarampo. Além disso, os boletins epidemiológicos divulgados apontam baixa na procura durante o período de isolamento social. “O que deve ser feito agora é vacinar, para não corrermos o risco de viver novamente o surto desta doença. Além disso, as vacinas contra sarampo estão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs)”, pontua.

No mês de abril, iniciou a campanha de vacinação contra a doença, com a vacina tríplice viral, que foi incorporada no Programa Nacional de Imunizações (PNI) em 1992, com o objetivo de controlar os surtos de sarampo, reduzir internações, complicações e óbitos.

A especialista avalia que a imunização da população é o que permitirá interromper a circulação ativa do vírus no estado. “A vacinação contra o sarampo continua sendo a melhor prevenção à doença. O sarampo é altamente contagioso e é provocado através da transmissão viral, que ocorre da mesma forma que a gripe e a Covid-19: de pessoa para pessoa, através da tosse e secreções”, completa.

Sintomas

O sarampo causa, principalmente, febre; manchas na pele, que começam na cabeça e descem até os pés; tosse; irritação nos olhos; secreção nasal ou entupimento do nariz. “Este é o período de maior transmissão, que pode durar de cinco a seis dias. É importante evitar o contato com outras pessoas e buscar orientação médica o quanto antes”, orienta a docente. 




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