Foto: Arquivo Secom

Amapá registra queda nos casos de Zika vírus e chikungunya

Por outro lado, levantamento da SVS aponta aumento de 9,2% nas notificações de dengue, especialmente em Macapá e em Oiapoque.


De janeiro a julho de 2022, o Amapá reduziu os casos de chikungunya e de Zika vírus, em relação ao mesmo período do ano passado, por outro lado, aumentaram as notificações de dengue no estado. 

As informações são do levantamento da Unidade de Controle de Doenças Transmitidas por Vetores da Superintendência de Vigilância em Saúde do Estado (SVS-AP) sobre as arboviroses identificadas no Amapá - arboviroses são doenças transmitidas, principalmente, por mosquitos. 

Entre os dados, o maior destaque se dá pela redução de 48% nos casos de chikungunya, que passaram de 29, no ano passado, para 15 neste. A maior parte das notificações está no município de Oiapoque, com 10 registros, seguido de Santana, com 4, e Macapá com 1 caso.

A incidência do Zika vírus também teve redução nas notificações feitas pelo Estado ao Sistema de Informações de Agravos de Notificação (Sinan) do Governo Federal. Contudo, apesar da queda de 6% nos casos, chama a atenção que todos os registros foram feitos em Oiapoque, que concentra todos os 17 casos confirmados do Amapá este ano.

O chefe da Unidade de Controle de Doenças Transmitidas por Vetores da SVS-AP, Jonas Ferreira, reforça a necessidade de fortalecer as atividades de notificação e ações de combate à doença em Oiapoque. 

A rede básica precisa estar estruturada e capacitada para garantir a resposta imediata diante das notificações, por isso estamos constantemente trabalhando a reciclagem de conhecimento com os profissionais do município”, detalha. 

Na última semana, a equipe técnica da SVS-AP capacitou profissionais da coordenadoria de vigilância em saúde de Oiapoque para a notificação correta e identificação dos casos junto à rede de atendimento primário.

Crescimento da dengue

Por outro lado, a SVS observou um aumento de 9,2% nos casos de dengue.

Foram 118 casos registrados este ano até o mês de julho, quando realizamos o levantamento. A maior parte deles é na capital, que tem 85 notificações, depois o Oiapoque também tem registro de 12 casos, sendo seguidos por Santana e Porto Grande, com 10 e 7 casos cada”, complementa Jonas.
Por Rafaela Bittencourt 




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