Cultura

Festival Amazônia Eco Música abre com noite de celebração à cultura amazônida e anúncio da Fundação Walkíria Lima


A segunda edição do festival foi aberta com apresentações do Coral Oscar Santos, e do show de Hamilton de Holanda Trio, e marcou o anúncio da criação da Fundação Amapaense de Música.


 Auditório lotado, emoção e um encontro de sons que atravessam fronteiras. Assim foi a abertura da segunda edição do Festival Amazônia Eco Música, no Centro de Educação Profissional de Música Walkíria Lima, em Macapá, nesta segunda-feira, 18. No palco, a música se encontrou com a história e também com o futuro. O governador do Amapá, Clécio Luís, anunciou a intenção de transformar a Escola de Música em Fundação Amapaense de Música Walkíria Lima, com autonomia administrativa e financeira.

“Esse é um festival inovador com grandes músicos brasileiros, que vieram ao Amapá não só para se apresentarem, mas para interagir com os nossos músicos e com os alunos e professores da Walkíria Lima. Nós anunciamos aqui que queremos transformar a Escola de Música numa Fundação, dando autonomia administrativa e financeira para manter o ensino técnico. É um grande passo para que essa escola continue cumprindo seu papel de formar excelentes músicos, instrumentistas e cantores do Amapá”, afirmou o governador.

O governador Clécio Luís celebrou o papel da Escola de Música em formar músicos, instrumentistas e cantores do Amapá

O governador Clécio Luís celebrou o papel da Escola de Música em formar músicos, instrumentistas e cantores do Amapá

Foto: Israel Cardoso/GEA

A abertura da programação com música popular brasileira e amapaense

A abertura da programação com música popular brasileira e amapaense

Foto: Breno Pantoja/Seed

A noite começou com a pré-abertura musical da dupla Maju Vilhena e Arthur Sabóia, que deu o tom para uma jornada de ritmos e encontros culturais. O Coral Oscar Santos, regido pela professora Lucyene Rabello e com participação especial de Antônia Medeiros, abriu oficialmente a programação interpretando o Hino Nacional Brasileiro e o Hino do Amapá, seguido por clássicos da música popular brasileira e amapaense. A força do Marabaixo também foi prestigiada, preparando o palco para o bandolinista Hamilton de Holanda e seu trio, principal atração da noite.

“Esse evento é um evento de conexões: de saberes, de ações e de tudo o que a música pode proporcionar para a nossa sociedade. É um momento glorioso para celebrar e reafirmar o compromisso do governo com a educação musical e profissional. Parabenizo os nossos corais, professores e toda a equipe do Walkíria Lima por tornarem esse festival uma realidade de grande impacto cultural”, ressaltou a secretária de Estado da Educação, Sandra Casimiro.

Secretária de Estado da Educação, Sandra Casimiro

Secretária de Estado da Educação, Sandra Casimiro

Foto: Israel Cardoso/GEA

Bruno George, diretor do Centro de Educação Profissional de Música Walkíria Lima

Bruno George, diretor do Centro de Educação Profissional de Música Walkíria Lima

Foto: Breno Pantoja/Seed

As atividades do festival já haviam começado pela manhã, com oficinas de violino, violão, piano popular, trombone, flauta doce, trompete, saxofone, arranjo, contrabaixo, bateria, guitarra e canto coral, além de uma feira de exposição em parceria com o Sebrae. Para Bruno George, diretor do Walkíria Lima, o festival reafirma o compromisso da escola com a formação e a cultura.

“O Festival é um grande intercâmbio cultural e um incentivo para a educação musical no Estado. São mestres, doutores e artistas de carreira consolidada compartilhando conhecimento e motivando nossos alunos, que agora têm a chance de aprender pessoalmente com referências que antes admiravam à distância”, destacou George.

Lorrany Mendes, do Coral Oscar Santos

Lorrany Mendes, do Coral Oscar Santos

Foto: Adan Lucas/ Walkíria Lima

A plateia também sentiu a força desse encontro. A estudante e coralista Lorrany Mendes, de 20 anos, dançarina de Marabaixo, viveu a noite como um momento de afirmação cultural.

“É uma imensa alegria porque, além de mostrar a visibilidade dos artistas daqui, estou podendo levar nossa cultura para palestrantes que vêm de fora. O Marabaixo é do povo brasileiro e precisa estar sempre nesse diálogo com a música do mundo”, contou a dançarina.

O cantor e músico amapaense Fineias Nelluty, que acompanhou a abertura, reforçou o impacto do festival para a cena local. “É muito bom ver tudo isso acontecendo aqui. Grandes atrações, oficinas, a classe musical participando e ampliando conhecimento. Isso fortalece a nossa cultura e mostra que o Amapá tem espaço no cenário nacional”, afirmou o músico.

O músico Amapaense Fineias Nelluty esteve na abertura como telespectador

O músico Amapaense Fineias Nelluty esteve na abertura como telespectador

Foto: Breno Pantoja/Seed

A programação realizada pelo Governo do Amapá segue até sábado, 23, aberta ao público e com acesso gratuito. São oficinas, cursos, masterclasses e apresentações que reúnem artistas de diferentes histórias, do Amapá e de outros estados. O objetivo é ampliar o acesso à formação musical, fortalecer a cena local e criar oportunidades de aprendizado e troca para estudantes, profissionais e apreciadores da música.

Por Breno Pantoja

Do Hamilton de Holanda Trio, principal atração da abertura do evento

Do Hamilton de Holanda Trio, principal atração da abertura do evento

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