Amapá Digital | Quarta-Feira, 17 de dezembro de 2025.
Falta de consulta ao Senado e resistência de Alcolumbre ampliam o desgaste polÃtico em torno da sabatina de Jorge Messias.
A indicação de Jorge Messias ao Supremo Tribunal Federal (STF) feita nesta quinta-feira, 20, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva gerou um atrito entre o Palácio do Planalto e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre.
O nome de Messias, visto como uma sinalização polÃtica de confiança pessoal do presidente e uma aproximação com o eleitorado evangélico, foi visto como uma contrariedade à preferência do Senado, que apoiava o nome de Rodrigo Pacheco (PSD-MG). A ausência de comunicação formal entre Lula e Alcolumbre, que declarou não ter recebido telefonema do presidente, intensificou a insatisfação no Senado.
Desde que Lula comunicou a Pacheco que não seguiria com sua candidatura, a decisão de indicar Messias provocou desconforto entre senadores de centro e oposição. Eles se sentiram marginalizados no processo, uma vez que a indicação foi tratada como uma escolha já definitiva, sem o devido envolvimento do Senado nas discussões.
O lÃder do governo, Jaques Wagner, também foi criticado por sua atuação excessiva na defesa de Messias, o que aumentou o descontentamento entre os parlamentares.
Esse cenário complica ainda mais a sabatina de Messias na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde seu nome será avaliado antes de seguir para o plenário, onde são necessários pelo menos 41 votos para sua aprovação. O ambiente polÃtico se mostra tenso, com a relação entre o governo e o Senado em um ponto delicado.
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