Reivindicação

Clécio Luís: “O Amapá fez sua parte e tem direito ao desenvolvimento”


Governador destaca cumprimento das exigências do Ibama pela Petrobras e critica novos entraves à exploração de petróleo na Margem Equatorial.


Em vídeo publicado em suas redes sociais nesta terça-feira, 29, o governador do Amapá, Clécio Luís, manifestou-se de forma contundente em defesa do licenciamento da Petrobras para a exploração de petróleo na Margem Equatorial. Ele reafirmou que todas as exigências feitas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) foram devidamente cumpridas.

Segundo Clécio, a estatal brasileira atendeu a todos os requisitos estabelecidos, incluindo a construção de um centro de despetrolização de fauna — a última exigência do órgão ambiental — que foi concluída há cerca de duas semanas.

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"Nós acompanhamos toda a obra e já emitimos a licença de operação. Portanto, não há nada mais a se exigir para liberar o licenciamento dessa atividade", disse o governador.

Ele também criticou o surgimento de novos obstáculos que, segundo ele, têm dificultado a realização de simulações de acidentes — parte essencial da preparação técnica — e até mesmo a própria pesquisa para confirmar a existência de petróleo na costa amapaense.

“O que estão nos negando é a possibilidade de fazermos exercícios simulando acidentes, acidentes esses que nunca aconteceram”, destacou Clécio.

A declaração do governador ocorre em meio a debates intensos sobre a viabilidade ambiental e econômica da exploração de petróleo na Margem Equatorial — região que abrange a costa do Amapá e outras áreas do Norte do Brasil. Embora a Petrobras já tenha recebido parecer técnico favorável para perfuração de um poço na Bacia da Foz do Amazonas, ainda enfrenta resistência de setores ambientais e técnicos ligados ao Ibama, que apontam lacunas nos estudos de impacto e nos planos de emergência.

Clécio Luís encerrou sua fala com um apelo ao reconhecimento do direito ao desenvolvimento da população amapaense.

“Nós somos o estado mais preservado, mais protegido, fizemos o nosso dever de casa e temos o direito de viver com dignidade aqui no Amapá. Essa luta é nossa, é justa e nós merecemos”, concluiu.

Por Marcio Bezerra

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