Amapá Digital | Domingo, 22 de junho de 2025.
Enfermeira Suelly Sá permanece até os dias atuais prestando ajuda à população.
Apoiado pelo Governo do Estado, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) completou 18 anos de criação no Amapá na quarta-feira, 11. Com mais de 120 assistências diárias, os socorristas lidam cotidianamente com ocorrências diversas, o que torna o trabalho imprevisível.
A enfermeira Suelly Sá faz parte da história do Samu desde a sua criação, em setembro de 2006. Ela ressaltou que, no início, pouco se sabia a respeito do serviço móvel, mas jamais exitou em fazer parte da equipe, e mesmo agora, não tem vontade de abandonar.
“Amo trabalhar salvando vidas, é um serviço que é uma adversidade diária, mas estamos aqui sempre para ajudar a população. No início, há 18 anos, foi um desafio grande para a gente, que nem sabia o que era o Samu quando começou no estado, mas com o tempo fomos nos aprimorando e capacitando. Hoje, estou aqui e nunca tive vontade de mudar de local de trabalho, pois sou muito feliz fazendo parte dessa história”, declarou Suelly.
Equipes garantem o atendimento pré-hospitalar diariamente para a população - Foto: Gabriel Maciel/Sesa
O diretor do Samu, Donato Farias, ressaltou que, para reconhecer o esforço diário desses profissionais que atendem casos simples e complexos para salvar a vida da população, o Governo do Amapá investe em educação permanente para a qualificação dos servidores.
“Ao longo desses anos, o Samu foi aprimorando a qualidade do serviço, capacitando cada vez mais profissionais e ampliando a abrangência do atendimento em várias regiões. As atividades dos socorristas vão desde o contato com o solicitante através das ligações para o 192 até a garantia do atendimento em menor tempo possível. As ações operacionais e administrativas são fundamentais para entregar uma assistência resolutiva a todas as vítimas”, frisou Farias.
Diretor do Samu, Donato Farias - Foto: Gabriel Maciel/Sesa
A enfermeira Diovana Alberto, também atuou no Samu quando o serviço foi implantado no Amapá, e passou oito anos na vigilância de acidentes e violência, além do atendimento móvel. Ela contou que se sente honrada de ter contribuído para a evolução do Samu.
“Eu fazia parte dessa equipe que iniciou os primeiros atendimentos para a população amapaense, e isso repercutiu diretamente na redução da mortalidade das pessoas que necessitavam de um serviço móvel. Então, agradeço por ter feito parte do início dessa história e salvado muitas vidas. Também sei que essa geração vai continuar esse legado e dar um atendimento digno para a população”, comentou Diovana.
Enfermeira Diovana Alberto atuou por oito anos no Samu - Foto: Gabriel Maciel/Sesa
Atualmente, o estado conta com uma frota de três Unidades de Suporte Avançado (USAs) e uma unidade aquática. Também há 100 profissionais distribuídos para atender o território amapaense, incluindo médicos reguladores, intervencionistas, enfermeiros emergencistas, técnicos de enfermagem socorristas, motoristas socorristas, telefonistas, rádio-operadores e auxiliares administrativos.
Por Jamile Moreira
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