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"Com matriz verde e renovável, vamos colocar o Amapá no mapa de investimentos solares do mundo", destaca governador Clécio Luís sobre Atlas Solar


Projeto, idealizado pelo senador Davi Alcolumbre durante o apagão de 2020, mostra que o estado pode aumentar em 50 vezes a capacidade de produção energética.


O primeiro Atlas Solar do Amapá, lançado na segunda-feira, 26, pelo governador Clécio Luís e o senador Davi Alcolumbre, marcou a criação de caminhos para garantir a segurança energética do estado e o desenvolvimento econômico e social com energia limpa. A ferramenta reúne dois anos de estudo e dados sobre as potencialidades da produção fotovoltaica da região.

“Queremos liderar a vanguarda do desenvolvimento econômico e social com matriz verde e renovável, colocando o Amapá no mapa de investimentos solares do mundo. Estamos fazendo a nossa parte duas vezes: sendo o estado mais preservado do Brasil e diversificando a nossa produção energética de forma limpa e sustentável, com recursos do sol, do vento e do mar, criando vários horizontes para fortalecer a nossa segurança energética”, afirmou o governador Clécio Luís.

A iniciativa surgiu após o apagão que o Amapá sofreu em 2020. Para o senador do Amapá, Davi Alcolumbre, idealizador e autor da emenda de R$ 5 milhões para a realização do projeto, o Atlas Solar estabelece as diretrizes de uma das fontes de energias alternativas que mais cresce no país e destaca a participação do estado na matriz elétrica nacional e internacional.

“O Amapá pode garantir a segurança energética e exportar energia limpa para todo o planeta, tornando-se, assim, a capital da margem equatorial. A energia solar é uma das vertentes mais importantes para a geração de energia renovável, pois permite a produção de energia em grande escala, por meio das usinas centralizadas, como também possibilita que cada pessoa produza sua própria energia por meio da geração distribuída”, frisou Davi Alcolumbre.

O Atlas Solar contém mapas georreferenciados com as regiões mais promissoras em recurso energético solar no estado, incluindo a estimativa do potencial técnico e econômico. Segundo o documento, o Amapá tem a capacidade instalável de 56 gigawatts, representando 50 vezes mais que a produção energética atual do estado e 25% da nacional.

O número também representa o dobro do que a Região Norte produziu ano passado, quatro mais que a Usina Hidrelétrica de Itaipu, a maior do Brasil, e duas vezes mais que a Hidrelétrica das Três Gargantas, a maior do mundo, na China.

O ex-senador Jean Paul Prates, um dos idealizados do projeto, reforça que este é o primeiro produto de três, finalizando com o estudo da produção de energia eólica com turbinas instaladas na terra e no mar. O projeto também conta com a parceria do Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis e o Ministério de Ciência Tecnologia e Inovação.

“Eu e o senador Davi combinamos de destinar emendas para medir potencial solar no Território do Amapá e medir também, até o fim deste ano, o potencial de energia eólica no mar dos territórios de todos os estados do Amapá até o Rio Grande do Norte, incluindo o Pará, Maranhão, Piauí, sendo lançado o primeiro produto desse trabalho que é o Atlas Solar”, explicou Prates.

Durante a cerimônia, também foi lançada a pedra fundamental para a criação do Instituto da Margem Equatorial. Participaram do evento o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR), Waldez Góes, o vice-governador do Amapá, Teles Júnior, os deputados estaduais Rodolfo Vale e Jory Oeiras, além de autoridades do Governo Federal.

Por Winicius Tavares

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