O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) deve divulgar até o final do ano a decisão sobre a licença de perfuração da Petrobras no bloco FZA-M-59, localizado a 160 quilômetros de Oiapoque, na costa do Amapá. A análise do pedido foi adiada pela greve de seis meses dos servidores do Ibama, e o órgão atualmente revisa informações adicionais sobre o plano de fauna da estatal.

O debate sobre a exploração petrolífera no Amapá começou em 2023, quando o Ibama negou inicialmente a licença para a Petrobras. A Margem Equatorial, onde está localizado o bloco em questão, é uma das últimas grandes fronteiras de petróleo do Brasil. A situação é observada com interesse, comparada à experiência da Guiana Francesa, que após um processo similar, viu benefícios econômicos significativos.

O processo de análise do pedido de licença para a Petrobras foi adiado devido à greve de seis meses dos servidores do Ibama, conforme informou a diretora de licenciamento Claudia Barros.

"A greve impactou a avaliação do recurso da Petrobras, que aguarda uma decisão sobre a perfuração no bloco FZA-M-59", disse Claudia.

Atualmente, o Ibama está revisando informações adicionais sobre o plano de fauna da estatal para assegurar que todos os requisitos ambientais sejam cumpridos.

Com informações/ Valor Econômico

 

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