Inclusão

Você sabia que isso também faz parte dos direitos LGBTQIA+ no Brasil? Confira!



O Brasil tem avançado na proteção dos direitos da comunidade LGBTQIA +. Exemplos como a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo e a criminalização da homofobia e transfobia mostram o quanto a Legislação pode andar em conformidade com a realidade. Porém, apesar das conquistas, desafios como discriminação e violência continuam a afetar a comunidade.

 

Definição do LGBTQIA +

Muitas pessoas têm dúvidas em relação ao significado da sigla. Cada letra define um grupo. Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Transgêneros, Queer, Intersexuais, Assexuais. Enquanto o símbolo + inclui outras identidades não especificadas. O objetivo dessa nomenclatura é reconhecer a diversidade de orientações sexuais e identidades de gênero.

 

Leis de Proteção

Através da Constituição Federal (1988) é garantido os direitos fundamentais e humanos, ainda que não mencione diretamente a comunidade LGBTQIA +. Já o Código Penal (Lei nº 7.716/1989) inclui a homofobia e transfobia como formas de discriminação racial.

Na Resolução nº 175/2013 do CNJ é proibida a recusa de casamento civil entre pessoas do mesmo gênero. Pela ADI nº 4275/2018 se tornou permitida a alteração de nome e gênero no registro civil sem cirurgia. A Portaria nº 2.836/2011 estabelece a Política Nacional de Saúde Integral LGBT. E por fim, o Decreto nº 8.727/2016 regulamenta o uso do nome social para travestis e transexuais.

 

Direitos e Proteções

Resumindo, esses são alguns dos direitos que a comunidade LGBTQIA + conseguiu no Brasil, ao longo do tempo:

 

  • União Estável e Casamento Civil: Reconhecidos desde 2011 e regulamentados pelo CNJ em 2013.
  • Adoção: Casais homoafetivos têm o direito de adotar crianças e registrar filhos adotivos.
  • Direitos Previdenciários: Incluem pensão por morte, auxílio-reclusão, e dependência previdenciária para casais homoafetivos.
  • Alteração de Nome e Gênero: Permitida por decisão do STF em 2018, sem necessidade de cirurgia.
  • Direito ao Nome Social: Garantido por decreto para travestis e transexuais.

 

Saúde e Bem-Estar

Através da Política Nacional de Saúde Integral LGBT o acesso a serviços de saúde é garantido, sem discriminação. Neste caso, o tratamento para HIV/AIDS e técnicas de reprodução assistida podem ser incluídas.

Além disso, o acesso ao Nome Social gera respeito durante o atendimento em instituições de saúde. E em relação a Saúde Mental é garantido o acesso a suporte psicológico e psiquiátrico especializado.

 

Educação e Inclusão

Durante esse processo de democratização dos direitos das comunidades LGBTQIA +, o sistema educacional passou a ser importante para todos. Ambientes Seguros é um ponto de destaque. Escolas devem prevenir e combater discriminação, garantindo respeito. Os estudantes têm o direito de ser chamados pelo nome social nas instituições. Além disso, foi implementada a inclusão de temas sobre diversidade de gênero e orientação sexual nos currículos escolares.

 

Direitos Internacionais

O Brasil se alinha com outros países para estabelecer esses pontos citados. A Declaração Universal dos Direitos Humanos e outras convenções internacionais, por exemplo, asseguram a proteção e promoção dos direitos LGBTQIA +.

Todavia, em alguns países, como Arábia Saudita e Nigéria, a homossexualidade ainda é severamente penalizada, devido interpretações políticas e/ou religiosas.

 

Criminalização e Perseguição

A homossexualidade foi descriminalizada no Brasil em 1830. Apesar disso, a violência e discriminação persistem. Porém, a conscientização ao respeito à diversidade foi crescendo nos últimos anos. Um exemplo é que em 2019, o STF equiparou a homofobia e transfobia ao crime de racismo.

 

Procedimentos em Caso de Preconceito

Em caso de ser vítima de casos tidos como preconceituosos, é necessário a reunião de provas. Dessa forma, coletar evidências do preconceito sofrido é importante. Logo em seguida, faça um Boletim de Ocorrência, registrando o caso na delegacia.

Além disso, a pessoa pode fazer uma denúncia ao Ministério Público e procurar Assistência Jurídica, na Defensoria Pública se necessário.

 

Conclusão

Embora o Brasil tenha avançado significativamente na proteção dos direitos da comunidade LGBTQIA +, a luta contra a discriminação e a violência continuam. Por isso, conhecer e defender o que é assegurado nas leis e políticas públicas, é essencial para promover a inclusão e justiça social.

Autor: Dr. João Valença

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