Potencial

Geofísico Sérgio Sacani diz que reserva de petróleo do Amapá é o dobro do pré-sal


Exploração pode render até 5,6 bilhões de barris de óleo, segundo a Petrobrás.


A nova fonte de petróleo descoberta pela Petrobrás na foz do Amapá tem o potencial de render bilhões em royalties, o que poderia fazer com que estados como São Paulo fiquem "comendo poeira" em comparação com a arrecadação potencial do estado nortista. Esse foi o comentário do geofísico e youtuber Sérgio Sacani em uma entrevista ao Irmãos Dias Podcast.

Com um potencial de até 5,6 bilhões de barris de óleo, a nova reserva é o dobro do tamanho do pré-sal, segundo Sacani. Ele alertou sobre a importância da exploração de novas reservas, destacando que os campos de petróleo possuem uma curva de produção que atinge um pico e depois começa a declinar. As reservas da Margem Equatorial representam uma esperança para o futuro da Petrobrás, que já desenhou um plano de negócios ambicioso para o período de 2024 a 2028, com investimentos de US$ 3,1 bilhões na região do Amapá.

Estudos internos da Petrobrás sugerem um aumento de 37% nas reservas brasileiras, atualmente estimadas em 14,8 bilhões de barris. Sacani também falou sobre a economia da Margem Equatorial, mencionando os aumentos consideráveis no PIB da Guiana Francesa e do Suriname, que já estão colhendo os benefícios dos royalties.

A discussão sobre a exploração de petróleo na Margem Equatorial em frente ao estado do Amapá ganhou destaque desde maio de 2023, quando a Petrobrás teve a licença para explorar a região negada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) devido a preocupações ambientais. Entretanto, a empresa recorreu um ano depois, buscando revisão do processo.

Sacani enfatizou que a exploração bem-sucedida dessa reserva pode transformar a economia regional e garantir a segurança energética do Brasil nas próximas décadas. O governador do Estado, Clécio Luís, destacou em várias entrevistas a importância de produzir petróleo de maneira responsável, sem ignorar a presença humana na floresta.

“Quero poder produzir petróleo, mas não de qualquer jeito. Não podemos esquecer a presença humana na floresta. Queremos o direito de viver com dignidade”, afirmou o governador.

Com os investimentos e o recebimento de royalties pela exploração petrolífera, o Amapá tem o potencial de se transformar em uma supermetrópole no meio da Amazônia, beneficiando sua população, a economia e gerando empregos e renda. O Estado quer avançar e pode, desde que se abandone o pessimismo de que tudo resulta em corrupção.

Veja abaixo a entrevista.

Com informações/ Alisson Ficher (clickpetroleoegas)

 

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