MotoGP

Conheça os bastidores dos campeonatos de motociclismo MotoGP, Moto2 e Moto3


Piloto amapaense Breno Pinto fala sobre sua trajetória e desafios na categoria MotoGP1000, categoria de competições do Brasil, que enfrentou com sua Yamaha R1 1000cc.


O mundo do motociclismo é extremamente emocionante e competitivo, com corridas que desafiam os limites dos pilotos e máquinas. O Campeonato Mundial de Motociclismo é um dos eventos mais aguardados no mundo das corridas de motos, que inclui as categorias MotoGP, Moto2 e Moto3.

O MotoGP é a categoria principal do campeonato mundial de motociclismo e apresenta motos com motor de quatro tempos de 1000cc (ou menos). Esta categoria é conhecida por ser a mais rápida e competitiva do campeonato, atraindo os melhores pilotos do mundo e as maiores equipes. Além disso, as motos usadas na categoria são as mais avançadas em termos de tecnologia, o que exige um alto nível de habilidade por parte dos pilotos.

A Moto2 é a categoria intermediária do campeonato mundial de motociclismo e apresenta motos com motor de quatro tempos de 600cc. Esta categoria é conhecida por ser uma vitrine para jovens talentos que estão tentando chegar à categoria principal do MotoGP. Os pilotos nesta categoria são muito talentosos e habilidosos, e as corridas são sempre emocionantes e competitivas.

Por fim, a Moto3 é a categoria mais básica do campeonato mundial de motociclismo e apresenta motos com motor de quatro tempos de 250cc. Esta categoria é destinada a jovens talentos que estão apenas começando suas carreiras no mundo das corridas de motos. Os pilotos nesta categoria geralmente são muito jovens e inexperientes, mas são talentosos e têm um grande potencial para se tornarem grandes pilotos no futuro.

Além da emoção das corridas, o Campeonato Mundial de Motociclismo também é conhecido por suas premiações em dinheiro. O prêmio em dinheiro para a categoria MotoGP é de 2,6 milhões de euros, enquanto a categoria Moto2 tem um prêmio em dinheiro de 600 mil euros e a categoria Moto3 tem um prêmio em dinheiro de 250 mil euros.

Em uma entrevista exclusiva com o motociclista Breno Pinto, único amapaense que compete na categoria Moto GP1000, uma categoria de disputas no Brasi, com sua moto 1000cc, ele compartilhou sua experiência pessoal sobre sua carreira no mundo das corridas de motos. Pinto, que representa o estado do Amapá, começou sua carreira em competições regionais em 2014 e, desde então, tem competido em campeonatos nacionais.

Pinto falou sobre a sensação única de pilotar uma moto em altas velocidades, onde ele usa como hobby e uma forma de aliviar as pressões do dia a dia. Ele também compartilhou seus métodos de preparação física e mental para as corridas, que incluem treinamento diário na academia e ciclismo, bem como exercícios mentais de memorização das pistas.

O piloto enfatizou a importância da equipe de apoio em sua carreira, incluindo mecânicos, técnicos e patrocinadores. Ele explicou que é essencial que o piloto confie em seu equipamento para ter a melhor performance possível.

Ao ser perguntado sobre como ele lida com a pressão de ser o único representante do Amapá na categoria Moto GP1000, no Brasil, Pinto respondeu que nunca sentiu pressão por nunca ter feito grande publicidade disso.

 

Categoria Moto2

A categoria Moto2 é considerada uma das mais competitivas e disputadas do campeonato mundial de motociclismo. É uma categoria intermediária, onde os pilotos competem em motos com motores de 4 tempos de 600cc. A categoria foi criada em 2010 para substituir a antiga categoria de 250cc, e desde então tem sido muito popular entre os fãs de corridas de motos. O Moto2 é um grande campo de treinamento para jovens pilotos que sonham em chegar à categoria principal, o MotoGP.

A temporada 2023 da Moto2 começou em março, no Circuito Internacional de Losail, no Catar. A temporada é composta por 19 corridas, realizadas em vários países ao redor do mundo. O atual campeão da categoria é o espanhol Raul Fernandez, que venceu o campeonato em 2022.

 

Categoria Moto3

A categoria Moto3 é a menor categoria do campeonato mundial de motociclismo. Nesta categoria, os pilotos competem em motos com motores de 4 tempos de 250cc. A categoria foi criada em 2012 para substituir a antiga categoria de 125cc, e desde então tem sido uma grande plataforma de lançamento para jovens talentos que sonham em chegar ao topo do esporte.

Assim como o Moto2, a temporada 2023 da Moto3 começou em março, no Circuito Internacional de Losail, no Catar. A temporada é composta por 19 corridas, realizadas em vários países ao redor do mundo. O atual campeão da categoria é o italiano Dennis Foggia, que venceu o campeonato em 2022.

 

Premiações

Os campeonatos de motociclismo MotoGP, Moto2 e Moto3 oferecem premiações em dinheiro para os pilotos que conseguem obter os melhores resultados. O total de premiações varia de acordo com a posição final de cada piloto no campeonato. No MotoGP, por exemplo, o piloto campeão pode receber mais de 10 milhões de euros em prêmios.

Além das premiações em dinheiro, os pilotos também recebem patrocínios de várias marcas de motos, equipamentos e acessórios. Esses patrocínios são essenciais para financiar a carreira de um piloto e ajudá-lo a se concentrar apenas em treinar e competir.

 

Categorias e competições no Brasil

No Brasil existem duas categorias de competições: O MotoGP1000 e o SuperbikeBrasil. Breno, nosso entrevistado, participa do campeonato brasileiro MotoGP1000, que vem crescendo em competições amistosas e valendo. Reune muitos apaixonados pelo motociclismo brasileiro. As premiações não são pagas em euros como as categorias principais MotoGP, Moto2 e Moto3. No entato, ainda precisam de mais patrocinadores e apoiadores para se compararem as milionárias partidas mundiais.

 

Entrevista com o motociclista Breno Pinto

Para entender melhor como é a vida de um piloto de motociclismo, entrevistamos Breno Pinto, piloto da categoria MotoGP1000, que atualmente é o único representante do Amapá na categoria.


AmapáDigital: Como você começou a se interessar por corridas de motos e como foi sua trajetória até chegar à categoria Moto GP1000?

Breno Pinto: Sempre gostei de moto mais que carros. comecei a competir em 2014 no campeonato Norte/Nordeste, e de 2015 em diante nos campeonatos nacionais. 

 

AmapáDigital: Qual é a sensação de pilotar uma moto em altas velocidades e como você lida com a pressão e o estresse da competição?
Breno Pinto: Sensação única de descarga, de adrenalina, onde uso como hobby, mas, de forma profissional aliviando as pressões do dia a dia. 

 

AmapáDigital: Como você se prepara física e mentalmente para as corridas e quais são os desafios que enfrenta nesse processo?
Breno Pinto: Treinamento na academia e ciclismo diariamente, sempre assistindo a corridas e fazendo exercícios mentais de memorização das pistas. Algumas vezes, treinos em kartódromos com motos de baixa cilindrada para não ficar parado entre uma e outra etapa. 

 

AmapáDigital: Qual é a importância da equipe de apoio em sua carreira, incluindo mecânicos, técnicos, patrocinadores, entre outros?
Breno Pinto:  Isso é essencial para que tudo esteja 100% para a corrida, o piloto tem que se preocupar em acelerar e tem que estar tranquilo, além de confiar no seu equipamento para poder ter a melhor performance. 

 

AmapáDigital: Como você lida com a pressão de ser o único representante do Amapá na categoria MotoGP1000 e o que isso significa para você?

Breno Pinto: Particularmente não sinto pressão, por nunca ter feito grande publicidade disso. Nos últimos anos, que venho aparecendo mais. Todos me apoiam por saber das dificuldades geográficas para treinar e correr nas competições. Para mim em primeiro lugar, é me divertir fazendo o que gosto. Os resultados das corridas tem vindo naturalmente.

 

AmapáDigital: Quais são suas expectativas para a temporada atual e quais são os seus objetivos a longo prazo em sua carreira?
Breno Pinto:  Estou em crescente evolução, acredito que 2023 terei bons resultados e tenho grandes chances de brigar pelo título da categoria.

 

AmapáDigital: Como você avalia a sua moto e quais são as principais características que você busca em um equipamento de corrida?
Breno Pinto: Estou com essa moto há 3 anos, e viemos fazendo melhorias para ter uma ótima performance. Acredito estar nesse momento na melhor fase para conseguir extrair o que minha Yamaha R1 tem a me oferecer. 

 

AmapáDigital: Quais foram os momentos mais marcantes e desafiadores em sua carreira até agora?
Breno Pinto: 2020 quando subi da categoria 600cc para 1000cc e me consagrei vice-campeão do Campeonato Brasileiro e campeão mineiro. 

 

AmapáDigital: Como você equilibra sua vida pessoal com sua carreira de corredor profissional de motos?
Breno Pinto: Em primeiro lugar minha vida profissional,  e depois a de piloto. Não tenho problema em separar uma da outra, e tem funcionado bem até hoje. 

 

AmapáDigital: Que conselhos você daria para jovens que querem seguir uma carreira semelhante à sua?
Breno Pinto: Dedicação e repetição são as  palavras chaves. Como exemplo podemos citar um piloto de avião, o resultado vai depender das “horas de vôo”. Não é uma carreira fácil, estando morando no Norte do país, pela distância geográfica em relação as pistas e a falta de apoio muitas vezes desanima. Mas, eu corro para mim e não para dar resultado aos outros.

 

O esporte é radical e emocionante, os pilotos precisam de concentração e treinamento para se prepararem para as aventuras que o campeonato e as pistas proporcionam. Amantes do motociclismo acompanham a trajetória dos pilotos e suas máquinas de alta aceleração nos campeonatos do mundo e também, do Brasil. A premição das categorias de ponta são bem atratativas e pagas em euros. Já no Brasil, as duas categorias MotoGP1000 e a SuperbikeBrasil, vem avançando e crescendo a cada dia. Buscam apoiadores e patrocinadores para quem sabe um dia, terem uma premiação comparada as do mundial de motociclismo. Entretanto, os pilotos profissionais fazem um verdadeiro show nas pistas, não deixam a desejar.

Gostaram desse conteúdo, do mundo do motociclismo profissional? Comente, façam suas indagações. Vamos explorar mais esse fantástico esporte radical.

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Por Marcio Bezerra

Motociclista Breno Pinto

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