Proposta de Resolução

CNJ abre consulta pública sobre reintegração digna de posse



O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abriu, na última segunda-feira (13), a captação de contribuições da sociedade para elaboração de ato normativo que estabelecerá protocolos para o tratamento de processos judiciais relacionados a despejos ou reintegrações de posse em imóveis de moradia coletiva ou de área produtiva de populações vulneráveis. As colaborações podem ser enviadas até o próximo domingo (19).

A proposta de Resolução CNJ foi elaborada pelo grupo de trabalho instituído no ano passado sob a coordenação do conselheiro Sidney Pessoa Madruga. “Muitos juízes e juízas nos questionam como proceder em ações de reintegração de posse. Com esse grupo de trabalho e o protocolo iremos colaborar para que as decisões judiciais sejam cumpridas de forma justa e preocupada com as questões sociais”, afirmou.

Uma das inovações apresentadas é o Grupo de Apoio à Solução Pacífica das Ações de Reintegrações de Posse (Gaspar), que será implantado nos tribunais Ele será formado por representante da magistratura, do Ministério e da Defensoria Pública – estadual ou federal, conforme o segmento de Justiça – e da advocacia. Outros órgãos e entidades também podem participar.

A atuação do Gaspar deve observar os princípios da mediação e conciliação, como a independência, a imparcialidade, a autonomia da vontade, a oralidade, a celeridade, a informalidade e a decisão informada. Para isso, a norma apresenta como boas práticas, o cadastramento dos ocupantes, a identificação do perfil socioeconômico das pessoas afetadas e a divulgação, por meio de placas ou cartazes, de que a área em análise é objeto de ação judicial.

Os interessados poderão acessar a minuta da normativa aqui e encaminhar suas mencionadas sugestões por meio do formulário eletrônico constante do link formularios.cnj.jus.br/consulta-publica-gaspar/

As contribuições recebidas serão analisadas e consolidadas pelos integrantes do grupo de trabalho, podendo ou não ser incorporadas à minuta do ato normativo. Posteriormente, o texto será submetido pelo conselheiro Sidney Pessoa Madruga para decisão do Plenário do CNJ.

 

Comunicação do TJAP
com informações da Agência CNJ de Notícias

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