Amapá Digital | Segunda-Feira, 22 de dezembro de 2025.
Canal é alvo de 6,8 milhões de banimentos no primeiro semestre de 2025
O Natal se aproxima e, com ele, a temporada mais quente do varejo. E, neste ano, um protagonista ganha ainda mais força como o principal campo de disputa pelas vendas: o WhatsApp. De acordo com relatório especializado, produzido em parceria com a Opinion Box, o canal segue como o principal para o contato entre consumidores e marcas no Brasil. O estudo mostra que 30% dos brasileiros já utilizam o aplicativo para realizar compras, enquanto 33% o preferem no pós-venda, superando meios tradicionais como e-mail e telefone.
"Por anos, o WhatsApp foi apenas um aplicativo de mensagens. Hoje, é o balcão mais movimentado do varejo digital brasileiro", diz Alberto Filho, CEO da Poli Digital, empresa goiana que trabalha com soluções oficiais de comunicação via WhatsApp.
Alberto Filho, CEO da Poli Digital
E assim, a pressão para vencer a concorrência e por resultados rápidos nessa época do ano leva muitas empresas a adotarem práticas que violam as políticas da Meta, controladora do WhatsApp. O resultado? Um dos maiores pesadelos para qualquer negócio moderno: ter a conta banida.
“Entender como o sistema funciona e quais são os limites é importante para garantir que a principal vitrine de vendas não feche as portas em plena semana de Natal”, explica Mariana Magre, especialista em atendimento via WhatsApp e Customer Success da Poli Digital.
Ela explica que o crescimento meteórico do WhatsApp Business trouxe oportunidades e riscos. Quanto mais essencial o canal se torna, maior o impacto de seu mau uso. "A expansão atraiu não apenas empresas legítimas, mas também spammers e golpistas, o que levou a Meta a endurecer a vigilância sobre comportamentos suspeitos", explica.
A Meta Platforms divulgou que, entre janeiro e junho de 2025, foram banidas mais de 6,8 milhões de contas no WhatsApp, muitas delas associadas a operações de fraude, como parte de um esforço mais amplo para reprimir o abuso de seus serviços de mensagens por criminosos.
“O sistema da Meta analisa padrões de comportamento para identificar atividades semelhantes a spam. Entre os sinais de alerta estão o envio de um volume anormal de mensagens em pouco tempo, um alto índice de bloqueios e denúncias, e o disparo para contatos que nunca interagiram com a marca".
As consequências variam. Um bloqueio temporário pode durar horas ou dias, mas o banimento permanente é devastador: o número se torna inutilizável, todo o histórico de conversas é perdido e o contato com os clientes é interrompido de forma imediata.
Contudo, a especialista da Poli Digital detalha que a grande parte dos bloqueios ocorre por desconhecimento técnico. As infrações mais comuns envolvem o uso de versões não oficiais do WhatsApp, como GB, Aero e Plus, e o disparo em massa via APIs “piratas”. Essas ferramentas não são homologadas pela Meta e são facilmente rastreadas pelos algoritmos de segurança, levando a banimentos quase certos.
Outro erro grave é a compra de listas de contatos e o envio de mensagens para pessoas que não autorizaram o recebimento (sem opt-in). Além de ferir as regras da plataforma, essa prática eleva drasticamente o índice de denúncias de spam.
A ausência de uma estratégia de comunicação estruturada agrava o cenário: o envio excessivo de promoções irrelevantes e o desrespeito às políticas comerciais do WhatsApp comprometem o chamado Quality Rating, métrica interna que mede a “saúde” da conta. “Ignorar essa classificação e insistir em práticas ruins é o caminho mais curto para um bloqueio permanente”, reforça Mariana.
Para atuar de forma segura, é essencial compreender as diferenças entre as versões do aplicativo:
É nessa última que está o “pulo do gato”. A API Oficial opera dentro dos parâmetros da Meta, com templates de mensagens pré-aprovados, opt-in obrigatório e mecanismos de proteção nativos. Além disso, garante que toda comunicação siga os padrões de qualidade e consentimento exigidos.
“Na Poli Digital, nós ajudamos as empresas a fazer essa transição de forma segura, centralizando tudo em uma plataforma que integra a API Oficial do WhatsApp ao CRM. Isso elimina o risco de bloqueios e mantém a operação em conformidade”, explica Mariana.
Um exemplo emblemático é o da Buzzlead, empresa que utiliza o WhatsApp em grande escala para notificações e engajamento. Antes da migração, o uso de disparadores não oficiais causava bloqueios recorrentes e perda de mensagens. “Quando a gente começou a enviar grandes volumes, enfrentamos problemas de bloqueio de número. Foi através da Poli que conhecemos a API Oficial do WhatsApp e conseguimos resolver tudo”, conta José Leonardo, diretor da Buzzlead.
A mudança foi decisiva. Com a solução oficial, a empresa passou a operar sem aparelhos físicos, usando templates aprovados e reduzindo drasticamente o risco de banimento. “Os resultados melhoraram bastante, maior taxa de leitura e melhor entrega das notificações”, completa o executivo.
Mariana resume o ponto central: “Migrar para a API Oficial não é apenas uma troca de ferramenta, é uma mudança de mentalidade. A plataforma da Poli organiza os fluxos, garante o cumprimento das regras e monitora a qualidade da conta em tempo real. O resultado é tranquilidade para focar no que realmente importa: vender e se relacionar com o cliente, especialmente no Natal”.
"E, se o Natal é o auge das vendas, a segurança e a conformidade se tornam o verdadeiro presente para quem quer continuar crescendo em 2025", conclui Alberto Filho.
Saiba mais: https://poli.digital/
Referências:
https://apnews.com/article/whatsapp-scams-accounts-deleted-meta-platforms-49c5e8e530c1976b98f3d022f1c6ab8a
https://www.segs.com.br/seguros/418791-whatsapp-no-brasil-uso-do-app-no-comercio-cresce-30-47
https://corretoradofuturo.redelojacorr.com.br/educacao/whatsapp-lidera-nova-era-do-atendimento-digital-no-brasil
https://www.euronews.com/next/2025/08/06/meta-removes-68-million-whatsapp-accounts-linked-to-criminal-scammers
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