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“Ia fazer por pressão do Carnaval”: madrinha de bateria da Tatuapé diz que desistiu de harmonização no bumbum


Após abrir mão do procedimento, Karol Rosalin afirma que passou a priorizar hábitos mais naturais, como alimentação orgânica e mudanças na rotina.


“Ia fazer por pressão do Carnaval”. Foi assim que Karol Rosalin, madrinha de bateria da Acadêmicos do Tatuapé, descreveu a decisão de desistir de uma harmonização no bumbum às vésperas do desfile. Segundo ela, a pressão estética comum no período pré-Carnaval quase a levou a realizar o procedimento, mas a escolha final foi recuar e seguir outro caminho.

Karol contou que chegou a considerar a harmonização justamente pelo ambiente competitivo do Carnaval, em que o corpo feminino costuma ser constantemente comparado e cobrado. “Eu pensei em fazer, sim. Ia fazer por pressão do Carnaval, por ver todo mundo mudando o corpo em cima da hora”, afirmou. A reflexão, no entanto, veio acompanhada de um incômodo pessoal, ao perceber que a decisão não estava alinhada com a forma como vinha cuidando do próprio corpo.

Conhecida no universo fitness e detentora do título de mulher fitness perfeita, Karol explicou que preferiu não recorrer a intervenções de última hora e reforçar hábitos que já fazem parte da sua rotina. Entre eles, a alimentação mais natural e o cultivo de uma horta orgânica em casa, onde planta itens como couve e hortelã. Para ela, adaptar a rotina foi uma escolha mais coerente do que forçar o corpo a uma mudança imediata.

A madrinha de bateria também comentou que nunca buscou a estética de corpos excessivamente transformados, comuns em parte do Carnaval e das redes sociais. “Eu respeito quem faz, mas não é o caminho que eu quero seguir. Eu gosto de construção, de processo, de chegar com verdade”, disse. Segundo Karol, abrir mão da harmonização foi uma forma de reafirmar a própria identidade diante da pressão externa.

“Esse Carnaval é importante para mim porque eu quero chegar na avenida do meu jeito, com o corpo que eu construí ao longo do tempo, sem fazer algo só para atender a uma expectativa externa”, afirmou. Para ela, desistir do procedimento não foi uma renúncia, mas uma decisão consciente. “Quando a gente entende o próprio limite, a pressão perde força”, concluiu.

A Acadêmicos do Tatuapé desfila no Grupo Especial do Carnaval de São Paulo na sexta-feira, 13 de fevereiro de 2026, no Sambódromo do Anhembi, com o samba-enredo “Plantar para Colher e Alimentar – Tem muita terra sem gente, tem muita gente sem terra”.

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