Amapá Digital | Terça-Feira, 16 de setembro de 2025.
Na segunda-feira (15), em Brasília (DF), autoridades amapaenses estiveram participando da solenidade que marcou a assinatura do termo de compromisso que irá garantir a destinação de R$ 12 milhões para a pavimentação de vias internas e de acesso à área da Companhia Docas de Santana (CDSA) no Amapá. Os recursos foram destinados pelo Ministério de Portos e Aeroportos, através do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A solenidade contou com a presença do ministro do Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, do governador do Amapá, Clécio Luís, do senador Randolfe Rodrigues, do prefeito de Santana, Bala Rocha, da deputada federal Aline Gurgel e outros. O empreendimento trata da revitalização e recuperação do acesso terrestre ao Porto de Santana, administrado pela CDSA, e consiste na execução de pavimento estruturado com 1,2km de extensão, numa área de 10mil m2. “Investimentos estratégicos para o porto de Santana na requalificação das vias internas que vai melhorar a governança do porto. A infraestrutura logística representa potencializar ainda mais o porto de Santana que é um dos portos mais estratégicos da América Latina”, destacou o ministro Silvio Costa. O Porto de Santana é a principal rota de entrada do Amapá e nas décadas de 70, 80 e 90, serviu como ponto de escoamento de minérios da Estrada de Ferro Amapá (EFA). Atualmente, tem se consolidado no mercado internacional no setor de commodities agrícolas, exportando principalmente soja produzida no estado e cavaco de madeira. O governador Clécio Luís, destacou o avanço. “Assinar esse termo de compromisso representa algo muito importante para melhorar o porto de Santana que tem sido uma das grandes apostas de todos nós. O porto já é outro e a tendência devido ao nível de investimentos é que chame ainda mais a atenção do mundo todo, e esse passo aqui é importante”, afirmou Clécio. Recentemente, o Porto administrado pela CDSA, mais precisamente no dia 30 de agosto, recebeu o navio Chang Min, que inaugurou a nova rota marítima direta entre o Porto de Santana e o Porto de Gaolan (Zhuhai), no sul da China. A operação reforça o protagonismo do Porto de Santana nessa nova conexão estratégica, no processo de consolidação do Arco Norte no mercado internacional. Essa rota representa uma redução no tempo de transporte em até 30 dias, o que impacta nos custos logísticos. Impulsiona o comércio bilateral entre o Brasil e a China. Para o prefeito Bala Rocha, os recursos vão contribuir para a melhoria da infraestrutura portuária e suas operações diárias, e neste sentido, a articulação também dos senadores Davi Alcolumbre e Waldez Góes, foram determinantes. “Nós temos a decisão de desenvolver o porto, porque investir no porto é investir na economia. E economia é gerar emprego, renda, oportunidade para as pessoas. Me sinto muito lisonjeado com esse investimento que deverá proporcionar ainda mais desenvolvimento para o nosso município de Santana e para o Amapá de um modo geral”, enfatizou Bala Rocha. Otimista, o senador Randolfe Rodrigues, comemorou a destinação dos recursos para o que considera um avanço significativo. Ele destacou que a localização do porto atrai cada vez mais investidores em busca de negócios no Amapá. “O porto de Santana é o mais estruturado e estratégico desse Brasil pela sua localização geográfica. Próximo dos mercados do norte, dos mercados do sul, do oriente, próximo da Europa, no meio do planeta. Então, esse ato moderniza e é uma aposta do governo que vê nesse porto a vocação, desde a sua fundação para o desenvolvimento do Amapá”, disse Rodrigues. Atualmente, o Porto de Santana possui dois píeres. Um com 200 metros de extensão e outro com 150, ambos com calado de 11,5 metros. Ainda para os anos de 2025 e 2026, estão previstos novos arrendamentos de áreas da CDSA. É o caso da MCP03 que já possui contrato assinado, com investimentos na ordem de R$ 90 milhões. Na área MCP01, os recursos chegam a R$ 150 milhões em melhorias. Movimentação Nos últimos três anos (2022, 2023 e 2024), o Porto de Santana movimentou 9,2 milhões de toneladas, sendo 2,4 milhões em 2022; 3,6 milhões em 2023 e 3,2 milhões em 2024. Em 2025, de janeiro a junho, a movimentação foi de 1,8 milhões. Em comparação com o mesmo período do ano anterior (2024), houve um aumento de 5,9%. Jonhwene Silva Comunicação CDSA
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