Amapá Digital | Quarta-Feira, 27 de agosto de 2025.
A atividade, na construção da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Salto Cafesoca, faz parte da campanha ‘Amapá Por Todas Elas’, em referência ao Agosto Lilás.
O Governo do Estado promoveu para os funcionários que atuam no canteiro de obras da construção da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Salto Cafesoca, localizada no Rio Oiapoque, no extremo Norte do Amapá, uma palestra sobre a importância da conscientização pelo fim da violência contra a mulher.
A ação faz parte da campanha “Amapá Por Todas Elas”, em referência ao Agosto Lilás. O propósito, além de alertar sobre o índice de violência registrado contra mulheres e meninas, foi esclarecer para engenheiros, arquitetos, mestres de obra, e operários de vários segmentos, sobre o funcionamento da rede de apoio e os serviços de suporte às vítimas ofertados pela Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres (SEPM), por meio do Centro de Referência em Atendimento à Mulher (Cram) de Oiapoque.
A coordenadora do Cram, Nátane Oliveira, disse que educar os homens é essencial no combate à violência, a fim de trabalhar a reflexão e a prevenção.
“Fomentar a reflexão sobre a masculinidade e a relação com a violência é um passo fundamental para que os homens entendam e transformem suas atitudes. Envolver a participação masculina em discussões sobre direitos e o apoio a vítimas, permite a reflexão sobre machismo e a desconstrução de estereótipos de gênero, promovendo o respeito, a igualdade e a empatia, essenciais para a prevenção”, destacou a coordenadora.
A coordenadora do Cram, Nátane Oliveira (terceira da direita para a esquerda)
Foto: Divulgação Cram Oiapoque
A conscientização visa extinguir comportamentos e normas sociais que perpetuam o machismo e a desigualdade, que são raízes da violência de gênero. Luiz Henrique Costa, é integrante da empresa que presta assistência médica à PCH Salto Cafesoca. Ele diz que é fundamental não normalizar o abuso contra a mulher, e sim oferecer ajuda, conhecer as leis e denunciar o responsável.
“Precisamos conhecer os diferentes tipos de violência, saber onde buscar socorro e apoiar a vítima. Infelizmente, o número de mulheres abusadas é muito expressivo, por inúmeros motivos, desde questões culturais, financeiras e familiares. Palestras como a que tivemos acesso não são apenas informativas, mas transformadoras. Cada informação compartilhada é um passo na direção da igualdade de gênero”, ressaltou Costa.
Conscientizar os homens é essencial no combate à violência contra a mulher
Como denunciar?
Por Ana Anspach
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