Petróleo

É HOJE: Petrobras e Ibama iniciam simulação para perfuração na Foz do Amazonas, no Amapá


Exercício coordenado pelo Ibama simula acidentes hipotéticos para testar resposta da estatal em situações de risco na Margem Equatorial.


A Petrobras e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) dão início neste domingo, 24, à Avaliação Pré-Operacional (APO), última etapa do processo de licenciamento ambiental para perfuração na Foz do Amazonas, bloco FZA-M-59, no litoral do Amapá, considerada a nova fronteira do petróleo no Brasil.

A APO funciona como um simulado de emergência, em que a Petrobras será testada para demonstrar sua capacidade de resposta em caso de acidentes durante a perfuração. O exercício, coordenado pelo Ibama, envolve cenários hipotéticos de incidentes ambientais, sem que a empresa saiba com antecedência o tipo de situação que será colocada à prova nem o tempo de duração do teste. A previsão é de que a simulação dure de três a quatro dias.

Durante o procedimento, serão avaliados pontos como a eficiência dos equipamentos, a agilidade no atendimento às ocorrências, o tempo de resposta às situações envolvendo fauna marinha e a comunicação com autoridades e partes interessadas.

O modelo de simulação não é inédito. Em 2023, um procedimento semelhante foi realizado no offshore do Rio Grande do Norte, antes da liberação para perfuração dos poços Pitu Oeste e Anhangá.

A Margem Equatorial, que abrange os litorais do Amapá ao Rio Grande do Norte, é considerada uma das principais apostas para o futuro da produção de petróleo no Brasil. Contudo, a região é marcada por uma forte sensibilidade ambiental, o que torna o processo de licenciamento mais criterioso e disputado.

Veja alguns trabalhos

 



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