Celebridades

Dandara Queiroz faz estreia em São Paulo, com ingressos esgotados!


No elenco de "Torto Arado", atriz reforça representatividade indígena no teatro.


Após temporada de sucesso no Rio de Janeiro, a multiartista de origem indígena Dandara Queiroz estreia nos teatros paulistas vivendo Maria Cabocla no disputado musical 'Torto Arado'. Com ingressos esgotados desde a sessão de estreia, a produção baseada no best-seller do premiado escritor Itamar Vieira Junior estreou no Sesc Pinheiros, onde ficará em cartaz de quinta a sábado até o dia 6 de julho.

"Maria Cabocla é uma mulher indígena que saiu da comunidade após se casar, ainda muito nova, em busca de melhores qualidades de vida com seu marido. Ela tem uma realidade muito árdua: são 6 filhos, um casamento abusivo repleto de assédios, abusos e opressões", afirma. "Logo, ela conhece uma mulher com quem vive um misto de compaixão e encanto, e daí nasce uma paixão", revela.

Entre os destaques do prestigiado elenco, Dandara Queiroz vem emplacando em seguidas obras: aposta da Rede Globo, brilhou como Benvinda na novela 'No Rancho Fundo'. Pouco antes, protagonizou 'Falas da Terra - Histórias Impossíveis', em episódio que homenageou os povos originários. Agora, está a todo vapor com a estreia no teatro e o lançamento de novo programa no Globoplay e canal Futura, 'Planeta Menos 1 Lixo', onde explora consumo e descarte com o objetivo de educar e inspirar para uma consciência ambiental proativa.

Antes do sucesso como atriz, Dandara já havia despontado como modelo: detém título de recordista de desfiles na São Paulo Fashion Week de 2022, passagens pelo mercado internacional, capas para Vogue e Elle, e trabalhos para grifes renomadas como Lancôme - estrelando campanha mundial junto à prestigiada atriz Zendaya.

Criada em Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, a jovem de 27 anos engaja-se no ativismo trabalhando coletivamente com lideranças originárias para inclusão e representação, honrando origem e ancestralidade. Nas redes sociais, Dandara compartilha trabalhos, lutas e raízes, além de artes como as pinturas corporais indígenas, usando de jenipapo a urucum. A jovem também produz acessórios como amuletos de proteção.

"É extremamente necessário dar visibilidade à cultura indígena, à identidade de toda comunidade. Procuro fazer isso através das pinturas, da atuação, da música, da moda, do artesanato...através de todo espaço que eu ocupar", finaliza.

Por Thiago Bunduky

Veja alguns trabalhos

 



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