Amapá Digital | Terça-Feira, 24 de junho de 2025.
Chefe do Executivo do Amapá recebeu representantes no Palácio do Setentrião para avançar em demandas da região que abrange cerca de 12 mil pessoas.
Com um diálogo franco e aberto, o governador do Amapá, Clécio Luís, recebeu neste sábado, 21, no Palácio do Setentrião, em Macapá, lideranças indígenas da região de Oiapoque para tratar de melhorias para as aldeias do Norte do estado. Os encontros realizados com o chefe do Executivo, que tratam de diversos assuntos, buscam consensos que proporcionem melhor qualidade de vida para estas populações.
“Tivemos mais um encontro excelente e tratamos do avanço de uma série de pautas que são importantes para os povos indígenas do Oiapoque. Nós celebramos, claro, as várias conquistas que já tivemos nestes dois anos e meio e dialogamos para os próximos passos”, afirmou o governador Clécio Luís.
Encontro reuniu lideranças de territórios indigenas na região de Oiapoque
Foto: Max Renê/GEA
A região, segundo o Conselho de Caciques dos Povos Indígenas do Oiapoque (CCPIO), hoje é habitada por 12 mil moradores em 68 aldeias. Participaram da reunião representações de 4 etnias e integrantes de organizações indígenas.
Cacique Edimilson, coordenador do CCPIO, durante reunião no Palácio do Setentrião
Foto: Luhanna Badinni/Agência Grito
“Esse momento com o governador foi muito importante para esclarecemos muitas questões, e avançarmos com esse diálogo que temos desde o início da gestão. Agora teremos uma reunião de suma importância do governador com os 68 caciques da região do Oiapoque em nosso território. O governador tem sido o maior e melhor parceiro para fazer com que possamos ser respeitados”, pontuou o cacique Edmilson Oliveira, presidente do CCPIO.
Entre as demandas estavam o avanço das reformas de escolas indígenas; financiamento de óleo diesel para o funcionamento de geradores de energia e manutenção dos equipamentos; manutenção de ramais; ajuda humanitária em meio a crise da praga da mandioca; e ainda a contratação de profissionais indígenas da saúde e da educação para atuar com os territórios; e os estudos para produção de petróleo e gás em águas profundas na costa do Amapá.
Por Fabiana Figueiredo
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