Fim de Ano

25ª Cantata Natalina do Tribunal de Justiça do Amapá celebra os 30 anos de seu Coral e emociona multidão



O Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP) realizou, neste sábado (6), a 25ª Cantata Natalina “Acender das Luzes”, ao lado da sede do Judiciário Estadual, no Centro de Macapá. A iniciativa reuniu famílias de várias regiões do estado e celebrou união, amor, gratidão e renovação por meio de um espetáculo musical que oficializa a chegada do período natalino.

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O presidente do TJAP, desembargador Jayme Ferreira, iniciou a celebração e saudou o público com votos de boas festas. O chefe do Poder Judiciário destacou que a Cantata Natalina simboliza a união da família judiciária com a comunidade e celebra a força da arte no período da chegada do Natal. Ele ressaltou o orgulho pelos 30 anos do Coral do Tribunal, formado por adultos e crianças que representam três décadas de história musical e compromisso cultural.

“A Cantata abre nosso coração para a beleza da fraternidade e da fé. O acender das luzes inspira esperança, alegria e prosperidade neste mês especial em que celebramos o nascimento de Cristo. Nosso coral completa 30 anos com renovação, união e novos talentos. E isso fortalece o espírito da família do Judiciário e da nossa comunidade”, pontuou o desembargador Jayme Ferreira.

O espetáculo de luz e som

A noite ganhou significado especial por coincidir com a celebração dos 30 anos do Coral do TJAP, trajetória marcada pela dedicação de todas e todos que mantêm viva a força da música no Tribunal. Assim, o palco montado na fachada da sede da Justiça serviu mais uma vez como ponto de encontro para quem buscou renovar esperanças e compartilhar a emoção de um espetáculo que ultrapassou o canto e tocou vidas com arte, sensibilidade e espírito comunitário.

A apresentação trouxe dez músicas interpretadas pelo coral adulto, composto por 40 integrantes, e quatro canções executadas pelo coro infantojuvenil, também com 40 vozes. Com duração de 1h40, o repertório despertou lembranças e emocionou o público ao longo de três blocos.

No primeiro momento, o coral adulto interpretou “Ó vem Emanuel”, “Maria tu sabias”, “Glória ao rei que vos nasceu”, “Agnus Dei” e “Aleluia de Handel”.

Na sequencia, a Cantata Natalina abriu espaço para as crianças e adolescentes com “Fam, fam, fam”, “Maria e o Anjo”, “Feliz Navidad” e “Natal ao som do rock”.

No terceiro momento, o coral adulto retornou ao palco com “Esperança”, “Venham seguir a estrela”, “Então é Natal”, “O Homem de Nazaré” e “Natal, momento especial”.

Depoimentos do público

A publicitária Clayse Silva (43) acompanhou a Cantata por três edições e ressaltou o crescimento do evento, que para ela carrega forte significado emocional. Como mãe, afirmou que valoriza iniciativas que aproximam as crianças da arte e reforçam memórias afetivas ligadas ao período natalino.

“O Natal desperta emoção e sensibilidade. Participar deste evento me enche de gratidão. Quero que minha filha cresça com esse sentimento de beleza, união e respeito. O Tribunal, como instituição de credibilidade, contribui muito para construir lembranças que permanecem na vida das famílias”, ressaltou Clayse Silva.

A geóloga aposentada Ana Sofia Souza – que é amapaense, mas viveu décadas fora do estado – celebrou a oportunidade de retornar e acompanhar a Cantata em frente ao Palácio da Justiça. Para ela, o evento simboliza a dedicação do Tribunal à cultura e à comunidade, que marca um reencontro afetivo com sua cidade e com a tradição natalina.

“O Natal fala de família, espiritualidade e bondade. Voltar à minha terra e assistir a esta Cantata me emociona profundamente. O Tribunal oferece algo lindo para a população, um gesto de justiça, arte e união que valoriza nossa cidade e sua história”, comentou Ana Sofia Souza.

Frequentador antigo da Cantata, o empreendedor Joanildo Santana (58), afirmou que o evento virou tradição familiar e, depois, transformou-se em oportunidade de trabalho. Ele assiste ao espetáculo com filhos e netos e aproveita para comercializar bebidas, o que une memória afetiva, convivência comunitária e renda.

“Acompanho a Cantata há muitos anos e sempre trago minha família. Quero que meu neto cresça e lembre sempre deste espetáculo, que já faz parte da história da cidade. Além disso, aproveito para trabalhar, vender minhas bebidas e participar desse momento que junta fé, alegria e comunidade”, destacou Joanildo Santana.

Coral do TJAP: três décadas de música e compromisso artístico

Criado em 30 de junho de 1995, o Coral do TJAP estreou no Fórum Desembargador Leal de Mira sob a regência do maestro Gilberto Antônio de Oliveira. Ao longo de três décadas, consolidou-se como presença constante em eventos do Tribunal e nos espaços culturais de Macapá, sempre com repertório diverso e participação de servidoras, servidores, colaboradores, voluntários, crianças e adolescentes.

O grupo representou o Amapá em festivais nacionais e internacionais, realizou apresentações em igrejas, escolas, praças e teatros e transformou a Cantata Natalina “Acender das Luzes” em um dos eventos culturais mais aguardados da cidade, símbolo vivo da tradição musical do Judiciário amapaense.

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