Remédios caseiros

Remédios caseiros no Amapá: conheça as práticas mais comuns e os cuidados necessários para evitar riscos à saúde


Com a rica biodiversidade de plantas brasileiras e outros componentes, é possível criar variados medicamentos


Com a rica biodiversidade amazônica, o Amapá possui uma forte tradição no uso de plantas e produtos naturais para tratar diferentes problemas de saúde. Chás, óleos, extratos e infusões preparados em casa fazem parte do dia a dia de muitas famílias, sendo utilizados para aliviar desde sintomas de resfriados e dores de garganta até problemas digestivos e inflamações.

Embora essas práticas façam parte da cultura popular e possam oferecer benefícios, especialistas alertam para os riscos do uso sem orientação adequada. A coordenadora do curso de Farmácia da Faculdade Anhanguera, Luiza Nunes, reforça que mesmo produtos naturais podem provocar efeitos adversos ou interagir com medicamentos.

“O uso de remédios caseiros, quando feito sem acompanhamento profissional, pode trazer riscos à saúde, seja por toxicidade, interação com outros medicamentos ou até interferência em exames laboratoriais. A orientação de um profissional é fundamental para garantir segurança e eficácia”, explica.

Entre os remédios caseiros mais comuns, destacam-se:

  • Óleo de copaíba – Uma resina retirada do interior de árvores do gênero Copaifera, amplamente utilizada no Norte do Brasil. Segundo o conhecimento popular, esse óleo pode ser usado para o tratamento de machucados, doenças inflamatórias articulares, como artrite, problemas de pele, como dermatites e micoses, infecções urinárias e respiratórias, dores musculares, espinhas e até caspa.
  • Urucum (Bixa orellana) – Usado na medicina popular para tratar problemas de pele e como corante natural. Além de suas aplicações tradicionais, o urucum é estudado por suas propriedades antioxidantes e antimicrobianas.
  • Chás de ervas – Infusões de erva-cidreira, chá de murici, guaco e camomila são usadas para má digestão, resfriados, tosse e insônia, mas precisam ser preparadas e dosadas corretamente.
  • Plantas medicinais típicas – Babosa, cúrcuma, andiroba, copaíba e jatobá têm usos variados, mas algumas podem ser tóxicas em excesso.
  • Mel e própolis – Produzidos na região, são usados para aliviar tosse e dor de garganta, porém devem ser evitados por crianças menores de um ano e pessoas alérgicas.
  • Óleos vegetais – Óleos de andiroba, pracaxi e copaíba são tradicionais para inflamações, dores e problemas de pele, devendo ser aplicados conforme orientação profissional.
  • Extratos vegetais – Preparados a partir de plantas como urucum, calêndula, alecrim, boldo e erva-mate, ajudam em problemas gástricos, infecções, ansiedade e inflamações.

A docente reforça que, antes de iniciar qualquer tratamento caseiro, é importante buscar informações em fontes confiáveis e seguir as dosagens corretas. “Natural não é sinônimo de seguro. O uso inadequado pode trazer consequências sérias. A prevenção é sempre o melhor caminho”, completa.

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