Empreendedorismo

Aula inaugural da terceira edição do "Afro Mulher" na comunidade quilombola do Curiaú, em Macapá


Iniciativa oferta os cursos de corte e costura, manicure, trancista, fabricação de sabonete artesanal, confecção de bonecas em tecido e maquiagem


O Governo do Amapá promove, no próximo sábado, 9, a aula inaugural da terceira edição do projeto “Afro Mulher”, na comunidade do Curiaú, em Macapá. O evento terá início às 18h, na Escola Quilombola José Bonifácio.

A ação é coordenada pela Fundação Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Feppir – Fundação Marabaixo), em conjunto com a grife Zwanga Moda Afroamazônida. Para esta edição, somam-se como parceiras as associações de mulheres e de moradores da região da Área de Proteção Ambiental (APA) do Curiaú.

Curso de trancista é um dos que serão ofertados

Curso de trancista é um dos que serão ofertados

Foto: Gabriel Penha/Fundação Marabaixo/GEA

Segundo a Fundação Marabaixo, fomentadora e executora da iniciativa, a qualificação profissional será voltada para 120 mulheres da comunidade quilombola de Macapá, com cursos de corte e costura, manicure, trancista, fabricação de sabonetes artesanais, confecção de bonecas de tecido e maquiagem. A ação integra o Programa Amapá Afro.

A primeira e a segunda edições do “Afro Mulher” foram realizadas no Conjunto Habitacional Macapaba, em Macapá, e no município de Mazagão, respectivamente. Para a diretora-presidente da Fundação Marabaixo, Josilana Santos, a iniciativa se destaca por promover autonomia financeira e geração de renda para as participantes.

“O Governo do Amapá, sob a liderança do governador Clécio Luís, regulamentou e tirou do papel o Programa Amapá Afro, com projetos e ações como o ‘Afro Mulher’. Depois do êxito das duas primeiras edições, agora chegamos a um território de grande representatividade cultural e histórica: o Curiaú, primeiro quilombo titulado do Amapá. O objetivo principal é fortalecer a liberdade financeira dessas mulheres dentro do seu próprio território”, destaca a gestora.

Diretora-presidente da Fundação Marabaixo, Josilana Santos, destaca que a ação integra o Programa Amapá Afro

Diretora-presidente da Fundação Marabaixo, Josilana Santos, destaca que a ação integra o Programa Amapá Afro

Foto: Gabriel Penha/Fundação Marabaixo/GEA

O programa é desenvolvido em parceria com a grife Zwanga Moda Afroamazônida. Após a conclusão dos cursos, as alunas recebem um kit especializado para iniciarem suas atividades empreendedoras.

Rejane Soares, CEO da Zwanga Moda Afroamazônida.

Rejane Soares, CEO da Zwanga Moda Afroamazônida.

Foto: Gabriel Penha/Fundação Marabaixo/GEA

“O projeto Afro Mulher é um instrumento que, a cada edição, comprova que dá certo investir na autonomia financeira das mulheres negras, criando oportunidades e promovendo qualificação profissional. E vamos repetir o sucesso da nossa metodologia ancestral africana com as mulheres que estarão conosco nesta terceira edição no quilombo do Curiaú”, reforça Rejane Soares, CEO da Zwanga.

As participantes, moradoras da APA do Curiaú e regiões adjacentes, foram selecionadas por meio de um processo que considerou diversos critérios, como: ser mãe solo, chefe de família, residir nas comunidades abrangidas, entre outros.

Por Gabriel Penha

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