Amapá Digital | Segunda-Feira, 18 de agosto de 2025.
Neste domingo, 3, A Polícia Civil do Esatdo do Amapá, por meio da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher de Macapá (DEAM), durante a Operação Shamar, prendeu um homem suspeito de torturar sua ex-companheira por cerca de três horas. O crime ocorreu na residência da vítima, na capital, e as agressões teriam acontecido entre 3h e 6h da manhã.
Segundo a Polícia Civil, a vítima chegou à DEAM com lesões visíveis no rosto e no pescoço. Em depoimento, ela relatou que está separada do suspeito há aproximadamente dois meses e que, por volta de meia-noite, ele entrou em contato alegando estar em perigo e pediu abrigo em sua casa. Sensibilizada, a vítima permitiu sua entrada.
Ainda conforme o relato, por volta das 3h, o suspeito pediu o celular da vítima para ligar para a mãe. De posse do aparelho, iniciou ofensas verbais e passou a enforcá-la exigindo que desbloqueasse o dispositivo e ainda bateu na mulher.
As agressões duraram até as 6h da manhã, quando o suspeito solicitou um carro por aplicativo e fugiu. A vítima acionou a mãe e foi até a DEAM registrar a ocorrência.
Com base nas informações repassadas, os policiais iniciaram diligências e localizaram o suspeito na casa de sua mãe, a qual, ao perceber a presença da equipe, tentou impedir a entrada dos agentes e gritou para o filho correr. Ele, no entanto, não conseguiu escapar e foi preso dentro do imóvel.
A delegada Marina Guimarães, titular da DEAM, ressaltou a gravidade do caso e destacou a importância de denunciar casos de violência doméstica.
VEJA A SIMULAÇÃO
“A vítima teve a coragem de procurar a delegacia imediatamente após as agressões, o que possibilitou a rápida atuação policial e a prisão do autor. Esse tipo de violência costuma se repetir e escalar em intensidade, por isso é fundamental buscar ajuda o quanto antes. Nosso compromisso é garantir que essa mulher esteja segura. O agressor permanece preso e responderá pelos crimes praticados”, afirmou a delegada.
O homem preso será encaminhado à audiência de custódia, onde permanece à disposição da Justiça.
Ascom/Polícia Civil
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