Ação integrada

Operação Tabuleiro remaneja internos do Iapen para enfraquecer facções criminosas no Amapá


Ação foi deflagrada sob coordenação da Polícia Penal em conjunto com as polícias Civil e Militar e envolveu cerca de 200 agentes de segurança.


As Forças de Segurança Pública do Amapá deflagraram nesta quinta-feira, 31, a Operação Tabuleiro, com o objetivo de desarticular dinâmicas de dominação territorial por parte das facções criminosas no interior da Penitenciária Masculina do Instituto de Administração Penitenciária, em Macapá.

A ação foi conduzida pela Polícia Penal com apoio das polícias Civil (PC) e Militar (PM). A operação envolveu o remanejamento de aproximadamente 900 internos entre os diversos pavilhões da unidade prisional. As atividades envolveram cerca de 200 agentes, sendo 150 de servidores da Polícia Penal, e encerraram no início da tarde, sem nenhuma ocorrência interna.

"Isso é uma medida voltada ao enfrentamento ao crime organizado, à contenção da comercialização ilícita de vagas nos pavilhões e ao enfraquecimento da estrutura criminosa interna que se vale do controle territorial para exercer poder paralelo", explicou o diretor da instituição, delegado Luiz Carlos Gomes Jr.

A ação integrada foi planejada para impedir a fixação de lideranças e coibir práticas como a ocultação de aparelhos celulares e outros itens proibidos escondidos em compartimentos improvisados dentro dos alojamentos, conhecidos como "tocas".

Cerca de 200 agentes da segurança pública estiveram envolvidos na Operação Tabuleiro

Cerca de 200 agentes da segurança pública estiveram envolvidos na Operação Tabuleiro

Foto: Divulgação/Iapen

A Operação Tabuleiro representa um marco na política de segurança interna do sistema penitenciário estadual e reforça o compromisso do Governo do Amapá com o enfrentamento das organizações criminosas e a manutenção da ordem nos estabelecimentos penais.

"Estamos sempre em busca de implantar uma política permanente de redistribuição entre pavilhões e ao perder a previsibilidade de ocupação, reduz-se a eficiência das ações de comunicação e articulação criminosa no interior da unidade", reforçou o diretor Luiz Carlos.  

Por Weverton Façanha

Foto: Nayara Magalhães/GEA

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