Política

Randolfe anuncia pacote contra tarifaço de Trump em defesa do açaí amapaense


Decreto de Trump impõe tarifa de 50% ao açaí e ameaça exportações brasileiras; senador articula resposta do Governo Federal nesta quinta-feira, 31, em Macapá.


O senador Randolfe Rodrigues anuncia, nesta quinta-feira, 31, um pacote de medidas do Governo Federal contra o tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que atinge diretamente as exportações de açaí — produto símbolo do Amapá. A coletiva está marcada para às 11h, na sede da empresa Bio+Açaí, localizada na Avenida Bananeira, bairro Brasil Novo, em Macapá.

Na tarde da quarta-feira, 30, Trump assinou um decreto executivo que aplica uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros exportados aos EUA. O documento entra em vigor no dia 6 de agosto e afeta diretamente o setor do açaí, que ficou fora da lista de exceções, que inclui suco de laranja, aviões e petróleo.

A exclusão do açaí preocupa produtores e exportadores da Região Norte, especialmente do Amapá, onde a cadeia produtiva do fruto gera empregos, movimenta a economia e vem ganhando espaço no mercado internacional.

O pacote de medidas será apresentado por Randolfe com o apoio de representantes da indústria local, líderes da cadeia produtiva e técnicos do Ministério da Agricultura. Entre os pontos que devem ser abordados estão:

  • Abertura de negociação diplomática com o governo americano
  • Mobilização da bancada federal do Norte para pressionar o Itamaraty
  • Pedido formal de exceção tarifária para o açaí brasileiro
  • Estudo de medidas compensatórias para o setor produtivo
  • Fortalecimento do mercado interno e diversificação de destinos de exportação

A coletiva de imprensa acontece nesta quinta-feira, 31, às 11h, na sede da empresa Bio+Açaí, localizada na Avenida Bananeira, bairro Brasil Novo, em Macapá. O evento será aberto à imprensa, produtores e representantes do setor agroindustrial.

O açaí, símbolo da identidade amazônica e do potencial econômico do Amapá, se tornou agora também um foco de disputa comercial internacional. A exclusão do fruto da lista de isenções do decreto americano é vista como um ataque direto ao agronegócio sustentável da Amazônia.

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