Amapá Digital | Domingo, 17 de agosto de 2025.
Inscrições acontecem até 13 de junho. Sob coordenação da Polícia Militar, iniciativa acontece nos batalhões da Força Tática, de Operações Especiais e na Escola Estadual Antônio Messias.
O Governo do Amapá apresentou nesta terça-feira, 3, na sede do Batalhão da Força Tática (FT), na Zona Sul de Macapá, o projeto "Guardiões: o Jiu-jitsu Salva". A atividade social e preventiva da Polícia Militar (PM-AP), alia a prática de artes marciais à formação cidadã de crianças e adolescentes e pretende beneficiar, inicialmente, 400 jovens a partir de 8 anos.
As inscrições acontecem até o dia 13 de junho, no prédio da FT, localizado na Rua Claudomiro de Moraes. O lançamento ocorreu simultaneamente nos três polos iniciais do projeto: no quartel da Força Tática, no Batalhão de Operações Especiais (Bope/PM) e na Escola Estadual de Gestão Compartilhada Antônio Messias, no bairro Zerão.
Instrutores são policiais militares graduados na modalidade
Foto: Netto Lacerda/Agência Nagib
O projeto Guardiões reforça a política pública do "Amapá Mais Seguro", que promove a presença da Polícia Militar e outras forças de segurança como agentes transformadores dentro da sociedade, contribuindo para a construção de um futuro mais seguro aos cidadãos.
A proposta busca oferecer alternativas saudáveis ao tempo ocioso de jovens, afastando esse público da influência de organizações criminosas. Um dos diferenciais do "Guardiões", é que policiais militares com formação em Jiu-jitsu, todos faixas pretas, estarão à frente das atividades.
A ideia é que o projeto ’Guardiões’ chegue a outros municípios do Amapá
Segundo o comandante geral da PM, coronel Costa Júnior, a expectativa inicial é atender cerca de 400 crianças e adolescentes nos três polos já implantados, com expansão planejada para outros municípios do estado até o final do ano. Costa Júnior pontua também que o projeto tem como base a prevenção, utilizando os princípios do esporte aliado à disciplina militar para promover valores como respeito, responsabilidade e compromisso com a paz social.
Coronel Costa Júnior, comandante da Polícia Militar do Amapá
“A sociedade precisa entender que a polícia não atua apenas de forma repressiva. A maioria de nossas ações é voltada à prevenção. Por meio das artes marciais, os jovens terão acesso não apenas à prática esportiva, mas também à disciplina, ao respeito mútuo e à convivência com policiais militares que servirão como referência positiva. O exemplo de quem nos cerca tem um peso enorme na formação de caráter. Ter um policial como modelo pode ser determinante para que essas crianças escolham o caminho certo”, afirmou o comandante.
Por Marcelle Corrêa
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