Saúde mental

Luta antimanicomial: Governo do Estado promove ação em Macapá para reforçar o respeito à saúde mental


Evento reuniu pacientes e servidores dos Centros de Atenção Psicossocial em celebração à data nacional pelo cuidado em liberdade.


O Parque do Forte, ao redor da histórica Fortaleza de São José de Macapá, se transformou em palco de resistência, afeto e conscientização na quinta-feira, 29. Mesmo sob forte chuva, pacientes, familiares, profissionais da saúde e apoiadores se reuniram para celebrar o Dia Nacional da Luta Antimanicomial, oficialmente lembrado em 18 de maio.

A atividade foi promovida pelo Governo do Amapá, por meio da Coordenadoria de Saúde Mental da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), e teve como objetivo principal reafirmar o compromisso com um cuidado em saúde mental mais humano, livre e integrado à sociedade.

Entre brincadeiras, apresentações culturais e lanche, o evento reuniu serviços especializados como os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS AD e Gentileza), a Enfermaria de Saúde Mental do Hospital de Emergência (HE) e a equipe de Psiquiatria do Hospital de Clínicas Dr. Alberto Lima (HCAL). Juntas, essas instituições mostraram que é possível e necessário cuidar sem excluir.

A chuva não atrapalhou as equipes especializadas no atendimento da Saúde Mental na ação de luta antimanicomial

A chuva não atrapalhou as equipes especializadas no atendimento da Saúde Mental na ação de luta antimanicomial

Foto: Júnior Nery/GEA

Acolhida digna e humanizada

Para a coordenadora de Saúde Mental da Sesa, Marlúcia Milhomem, a ação marca um momento importante na defesa dos direitos das pessoas em sofrimento psíquico e no fortalecimento das políticas públicas de saúde mental no estado.

Marlúcia Milhomem, coordenadora de Saúde Mental da Sesa (centro) e equipe da Sesa

Marlúcia Milhomem, coordenadora de Saúde Mental da Sesa (centro) e equipe da Sesa

Foto: Júnior Nery/GEA

“Ao ocupar um espaço público de grande visibilidade com atividades culturais e mobilizações sociais, a gestão estadual reafirma o compromisso com o cuidado em liberdade. E, quando falamos disso, estamos falando dos princípios da reforma psiquiátrica — que defende o fim dos manicômios e a acolhida digna e humanizada das pessoas em sofrimento”, explicou Marlúcia.

Além de promover acolhimento, o evento também teve papel fundamental na sensibilização da sociedade sobre os estigmas que ainda cercam a saúde mental. A presença ativa de usuários, familiares e profissionais fortaleceu a mensagem central da luta antimanicomial: cuidar em liberdade é um direito, uma urgência e um dever coletivo.

Por Júnior Nery

Parque do Forte se transformou em palco de resistência, afeto e conscientização durante evento

Parque do Forte se transformou em palco de resistência, afeto e conscientização durante evento

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