Amapá Digital | Sexta-Feira, 20 de junho de 2025.
Obra publicada pelo Conselho Editorial do Senado aborda a transição do Amapá Federal à autonomia política
Nesta sexta-feira, 30, às 18h, no Ministério Público Estadual, no Araxá, o livro "Território Imaginado: de Amapá Federal a Autonomia Política", da autora Maura Leal da Silva, será lançado em Macapá. A publicação foi realizada pelo Conselho Editorial do Senado, por intermédio do senador Randolfe Rodrigues.
Na obra, a professora Maura Leal da Silva apresenta um legado para compreender os eventos que culminaram na criação do estado do Amapá. Ao reivindicar uma trajetória singular para o Amapá — desde o conflito geopolítico de fronteira entre o Brasil e a França até a busca por autonomia e reconhecimento após a pacificação dessa questão diplomática —, a autora situa as várias dimensões simbólicas e memoriais deste território: a originária dos povos indígenas; a que se redefine nos espaços coletivos constituídos em torno da cultura da Vila de Macapá, ainda paraense; e a institucional, que emerge com a criação do Território Federal do Amapá, desenhado a partir das conexões ribeirinhas estabelecidas com Macapá.
O livro pode ser adquirido no valor de R$12 no dia do lançamento ou gratuitamente, em formato PDF, no site do Senado Federal, pelo link: [https://livraria.senado.leg.br/territorio-imaginado](https://livraria.senado.leg.br/territorio-imaginado].
Valorização
Sob a presidência do senador Randolfe Rodrigues, o Conselho Editorial do Senado (Cedit) publicou, nos últimos três anos, importantes obras amapaenses. Ao todo, mais de 20 escritores foram contemplados.
Entre as publicações sobre o Amapá, destacam-se:
- Amapá: Terra onde o Brasil começa, de autoria de José Sarney e Pedro Costa, que faz uma viagem histórica e analisa a defesa dos interesses brasileiros na questão amapaense;
- Fortaleza de São José de Macapá: vertentes discursivas e as cartas dos construtores, de Fernando Canto;
- Entre outros títulos agora acessíveis ao público amapaense.
O Cedit tem a missão de preencher lacunas na bibliografia brasileira fundamental, seja editando obras inéditas, seja republicando clássicos, garantindo acesso fácil aos livros.
O Conselho prioriza estudos de autores que oferecem análises relevantes sobre o Brasil.
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