Equipe médica

Hospital da Criança e do Adolescente do Amapá adota protocolo de atendimento para crianças com agravamento da diabetes


O objetivo é garantir que todos os profissionais sigam os mesmos protocolos em situações críticas, agilizando a assistência ao paciente e diminuindo os riscos de complicações.


Os médicos do Pronto Atendimento Infantil (PAI) e do Hospital da Criança e do Adolescente (HCA), em Macapá, estão participando de várias capacitações para padronizar os atendimentos e garantir que todos os profissionais sigam os mesmos protocolos em situações críticas, agilizando a assistência ao paciente e diminuindo os riscos de complicações.

Em março, uma das orientações foi sobre o manejo de casos de diabetes e cetoacidose diabética em crianças. O treinamento foi ministrado pela endocrinologista pediátrica, Lenise Barreto, do Hospital Universitário (HU), e incluiu a apresentação do novo Protocolo Clínico de Cetoacidose Diabética do PAI.

Em março, profissionais adotaram o protocolo de manejo de casos de diabetes e cetoacidose diabética em crianças

Em março, profissionais adotaram o protocolo de manejo de casos de diabetes e cetoacidose diabética em crianças

Foto: Karla Marques/Sesa

A cetoacidose diabética é uma complicação do diabetes tipo 1, uma condição grave que acontece quando os níveis de açúcar (glicose) no sangue do paciente diabético estão muito altos e a quantidade de insulina, hormônio responsável pelo controle da glicose na corrente sanguínea, está baixa. Se não tratada rapidamente, pode evoluir para risco de morte.

Lenise Barreto, endocrinologista pediátrica do Hospital Universitário (HU) foi responsável pela capacitação

Lenise Barreto, endocrinologista pediátrica do Hospital Universitário (HU) foi responsável pela capacitação

Foto: Karla Marques/Sesa

“Nós ministramos o curso para esses profissionais e conseguimos montar o protocolo de atendimento. A ideia é padronizar o tratamento e esclarecer todas as dúvidas dos médicos, garantindo que todos saibam o que fazer e como fazer nesses casos. O mais importante é salvar a vida de quem precisar desse tratamento”, destacou a médica.

Durante o treinamento, foram abordados temas como diagnóstico da cetoacidose, cálculos necessários para administração de medicações e soros, e exemplos práticos baseados em casos clínicos vivenciados pela especialista.

Além disso, foi detalhado o protocolo que deverá ser seguido desde a entrada do paciente na unidade até os atendimentos mais complexos, como aqueles realizados na Sala de Estabilização (Sala Amarela), na Sala Vermelha, com leitos de semi-intensivos e, em casos críticos, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Caroline Campos, pediatra do PAI

Caroline Campos, pediatra do PAI

Foto: Karla Marques/Sesa

A pediatra Caroline Campos explicou que essa atividade faz parte de uma série de treinamentos que estão sendo organizados para aprimorar o atendimento no PAI.

“A cetoacidose diabética é a principal complicação da diabetes tipo 1 e a segunda causa de doenças crônicas que atendemos aqui, perdendo apenas para a asma. Esse protocolo é essencial para que possamos atender de forma mais eficiente e uniforme, garantindo que todos os nossos médicos atuem com segurança e precisão no diagnóstico e tratamento desses pacientes”, explicou a pediatra.

Com a implantação do novo protocolo, espera-se que os médicos possam identificar precocemente os casos de cetoacidose diabética e direcionar os pacientes para o local adequado de atendimento, melhorando assim a qualidade do tratamento oferecido no Pronto Atendimento Infantil.

Por Karla Marques

Com a implantação do novo protocolo, os médicos poderão identificar precocemente os casos de cetoacidose diabética

Com a implantação do novo protocolo, os médicos poderão identificar precocemente os casos de cetoacidose diabética

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