Medida Emergencial

Governo do Amapá e MIDR debatem apoio a pescadores afetados pela seca


Reunião discute criação de Medida Provisória para incluir o Estado em situação de emergência e garantir acesso ao auxílio emergencial federal


O Governo do Amapá e o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) realizaram uma reunião no dia 28 para discutir estratégias de apoio aos pescadores afetados pela seca no estado. O encontro, realizado no Palácio do Setentrião, em Macapá, reuniu gestores municipais, agentes de defesa civil e representantes do setor pesqueiro. Uma das propostas debatidas foi a criação de uma nova Medida Provisória para incluir o Amapá entre os estados em situação de emergência, permitindo o acesso dos pescadores ao auxílio emergencial do Governo Federal.

O ministro Waldez Goés destacou que a seca, que começou antecipadamente em maio, só afetou o Amapá recentemente devido à sua localização. Isso impediu a inclusão do estado no primeiro decreto emergencial, mas a nova proposta visa garantir que os pescadores amapaenses possam ser beneficiados. O plano também permitirá que os municípios solicitem novos apoios conforme suas necessidades forem surgindo.

Na semana anterior, o governador Clécio Luís assinou um decreto de emergência devido à seca em todo o estado. A medida prevê uma ação coordenada dos órgãos estaduais, com a implementação de planos específicos para cada município afetado. O governador ressaltou a importância da coleta de dados detalhados dos municípios para que os benefícios possam ser direcionados de forma eficaz às áreas mais necessitadas.

A Defesa Civil Estadual vai prestar apoio técnico aos municípios que não têm capacidade de avaliar os impactos da seca, e o Governo Federal direcionará os dados ao Ministério da Pesca e ao Ministério da Previdência. O comandante do Corpo de Bombeiros, Alexandre Verissimo, enfatizou que a colaboração entre estado e União é essencial para garantir uma resposta rápida e eficiente à crise climática que afeta pescadores e agricultores.

Com informações/Winicius Tavares/GEA

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