Amapá Digital | Terça-Feira, 24 de junho de 2025.
A medida, que também amplia as verbas de gabinete em 650%, agora aguarda a sanção ou veto do prefeito. O reajuste gerou críticas por seu impacto nos cofres públicos, enquanto servidores municipais seguem sem valorização proporcional.
Nesta semana, os salários do primeiro escalão municipal tiveram um aumento expressivo, sem precedentes, previsto para vigorar a partir de 2025.
O projeto de lei foi aprovado por maioria simples (13 votos) pelos vereadores na última quinta-feira, 24, beneficiando o prefeito, vice-prefeito, vereadores, secretários, e o procurador-geral do Município. A proposta agora segue para sanção ou veto pelo prefeito da capital, Dr. Furlan.
Se sancionado, os salários dos vereadores aumentarão de R$ 12 mil para R$ 19.300,00 por mês, representando um reajuste de 60,8%. Além disso, as verbas de gabinete terão um salto significativo, passando de R$ 10 mil para R$ 75 mil, um aumento de 650%.
O salário do prefeito de Macapá, Dr. Furlan, passará de R$ 19.300,00 para R$ 31.920,00, resultando em um aumento de 65,4%.
Este aumento, considerado desproporcional, contrasta com a realidade da população carente de Macapá. A ex-deputada estadual Janete Capiberibe criticou o projeto, afirmando em suas redes sociais: "Não concordo com o projeto de lei que aumenta salários e verbas indenizatórias dos vereadores e vereadoras da capital."
Agora, vamos analisar o impacto financeiro dessa decisão sobre os cofres municipais em um período de 1 ano, sem mencionar o do procurador-geral:
Somando os valores de salários e verbas de gabinete, o impacto financeiro total para os cofres do município em um ano será de mais de R$ 31,4 milhões.
Os servidores públicos municipais não receberam a mesma valorização salarial. Professores continuam lutando pelo cumprimento do piso nacional, enquanto outras dificuldades afligem a população. Está isso correto? Fica o questionamento!
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