Amapá Digital | Sexta-Feira, 22 de agosto de 2025.
Agremiações se apresentaram no Sambódromo de Macapá com apoio do Governo do Estado.
A folia tomou conta do corredor do meio do mundo durante a segunda noite do Festival Equinócio 2024, promovido pelo Governo do Estado. As tradicionais escolas de samba Boêmios do Laguinho, Maracatu da Favela e Piratas da Batucada agitaram o Sambódromo de Macapá no sábado, 21, com muita música, dança e cultura, em uma celebração que também reúne feiras gastronômicas e de artesanato.
Coordenado pela Secretaria de Estado do Turismo (Setur) e apoiado pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult), o evento conta com emenda do senador, Randolfe Rodrigues, do deputado estadual, Rodolfo Vale, e segue neste domingo, 22.
Boêmios do Laguinho foi a primeira escola de samba a se apresentar - Foto: Jhon Martins/GEA
Abrindo a noite de folia, a Universidade de Samba Boêmios do Laguinho contou com aproximadamente 40 artistas, entre intérpretes, músicos e ritmistas. O intérprete Aureliano Neto, de 65 anos, reforçou a importância da noite de música e destacou que ele e os demais sambistas estão felizes pela divulgação de seus trabalhos.
“A gente está aqui também representando as escolas de samba que não participaram. É um esquenta para o carnaval de 2025 e estamos muito felizes com esse momento”, afirmou Neto.
Intérprete da Boêmios do Laguinho, Aureliano Neto, de 65 anos - Foto: Wallace Fonseca
Em seguida, a Grêmio Recreativo Escola de Samba Maracatu da Favela, também conhecida como a tradicional “rosa e verde”, tomou o palco do corredor do meio do mundo
“É nossa cultura que está sendo distribuída para o povo amapaense, as escolas de samba não poderiam ficar de fora do Festival Equinócio, pois a festa tem que ser feita o ano inteiro”, afirmou a porta-bandeira da Maracatu da Favela, Adelia Gonçalves, de 30 anos.
Porta-bandeira da Maracatu da Favela, Adelia Gonçalves, de 30 anos - Foto: Jhon Martins/GEA
Aproveitando a noite de festa para conhecer mais da cultura amapaense, a família Lopes Saab, de Ponta Grossa (PR), prestigiou o evento.
“Está sendo surpreendente, viemos conhecer o Festival do Equinócio, mas eu não imaginava tanta estrutura, faz a gente querer voltar aqui para o carnaval do próximo ano”, falou a professora Márcia, de 63 anos.
Professora Márcia Saab, de 63 anos, acompanhada de sua família - Foto: Jhon Martins/GEA
Finalizando a noite carnavalesca, a Associação Recreativa e Cultural Escola de Samba Piratas da Batucada, popularmente chamada de “Piratão”, fechou as apresentações das agremiações no corredor do meio do mundo.
“Participar do Festival Equinócio fortalece a comunidade e as escolas de samba do Amapá, além de demonstrar a importância dessa festividade para a cultura amapaense”, concluiu o presidente da associação, Alex Pereira, de 44 anos.
Por Wallace Fonseca
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