Amapá Digital | Quarta-Feira, 17 de dezembro de 2025.
Mesmo com registro de queda de 47% nos últimos três anos, cuidados devem ser reforçados no inverno.
O Governo do Amapá emitiu nesta quinta-feira, 11, um alerta sobre o aumento do risco de doenças transmitidas pela água contaminada durante o inverno amazônico, destacando a leptospirose como uma ameaça potencial devido ao volume de chuvas concentrado recentemente. Embora os casos de leptospirose no Estado tenham diminuído de 38 em 2021 para 20 em 2023, a população é instada a manter precauções, já que a exposição à água contaminada é uma via comum de infecção.
A Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) fornece dados sobre a redução dos casos, alertando para a importância de evitar o contato direto com a água e estar atento aos sintomas, cujo período de incubação pode ser até 30 dias após a exposição à bactéria. As Unidades Básicas de Saúde (UBS) devem ser procuradas imediatamente em caso de sintomas, e é crucial relatar o histórico de contaminação.
A Unidade de Controle de Zoonoses do Núcleo de Vigilância Ambiental da SVS, por meio do Sistema Nacional de Informações de Agravos de Notificações (Sinan), monitora os dados e ações municipais relacionadas à prevenção da leptospirose. A gerente do NVA, Rackel Barroso, falou da gravidade da doença, salientando que, se não tratada precocemente, pode levar a óbito, especialmente em áreas carentes de saneamento.
A leptospirose é causada por uma bactéria presente na urina de animais, especialmente ratos, e pode ser transmitida através da pele. Os sintomas incluem diarreia, dores nas articulações, pele amarela, hemorragia conjuntival, sensibilidade à luz, dor nos olhos e tosse. Casos graves podem evoluir para complicações hepáticas e esplênicas, tornando urgente a busca por atendimento médico ao primeiro sinal de manifestações.
Com informações/ Mônica Silva
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