Amapá Digital | Terça-Feira, 23 de dezembro de 2025.
Resultados dos dois projetos contribuirão com a elaboração do plano estadual para desenvolvimento e integração da faixa de fronteira do estado e o mapeamento da bioeconomia amapaense para orientar a construção do Plano Estadual da Bioeconomia do Estado do Amapá (BIO-Amapá).
O reitor da Universidade Federal do Amapá (Unifap), Prof. Dr. Júlio César Sá, e as equipes dos projetos financiados com recursos do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR) receberam na manhã da última sexta-feira, 6, técnicos do MIDR que estão acompanhando as etapas de realização dos projetos “Mapeamento e Diagnóstico dos Produtos e das Iniciativas da Bioeconomia (Plano BIO-Amapá)” e “Plano de Integração e Desenvolvimento de Faixa de Fronteira do Amapá (PDIFF)”. A reunião ocorreu na sala de reunião da Reitoria da Instituição, no campus Marco Zero do Equador, em Macapá (AP).
O projeto “Mapeamento e Diagnóstico dos Produtos e das Iniciativas da Bioeconomia (Plano Bio-Amapá)” irá mapear e diagnosticar produtos e iniciativas da bioeconomia do estado para orientar a elaboração do Plano Estadual da Bioeconomia do Estado do Amapá (BIO-Amapá), com indicação de biorrecursos de setores estratégicos para Projetos de Beneficiamento Industrial (PBI) no Amapá. Durante a reunião, foram abordadas questões e atividades para a implementação do plano de trabalho do projeto.
O Termo de Execução Descentralizada (TED) de financiamento do Plano BIO-Amapá foi assinado no dia 29 de setembro deste ano. Os recursos repassados pelo MIDR à Unifap para a execução do projeto serão na ordem de R$ 1,6 milhão, para investimentos no custeio de materiais e equipamentos, na produção da Revista BIO-Economia Amapá (material de divulgação técnico e científico), pagamento de 24 bolsas de pesquisa científica, entre outros. A duração do projeto será de dois anos.
“Os dados resultantes do mapeamento e diagnóstico da bioeconomia amapaense fornecerão ao Plano Bio-Amapá um conjunto de orientações técnicas e científicas para fomentar investimentos no potencial diversificado dos recursos nativos com origem na agricultura de base familiar e comercial, na produção agroextrativista, nos produtos orgânicos vegetais, na produção da pesca e da aquicultura, entre outros potenciais”, afirma o Prof. Dr. Manoel Ricardo Vilhena, coordenador do projeto.
O “Plano de Integração e Desenvolvimento de Faixa de Fronteira do Amapá (PDIFF)” finalizou a seleção de membros da equipe do projeto, que será composto por 16 pesquisadores (oito da graduação e oito da pós-graduação) e iniciará uma agenda de estudos e atividades de campo com o objetivo de realizar um diagnóstico dos oito municípios que compõem a faixa de fronteira do Amapá (Amapá, Calçoene, Ferreira Gomes, Laranjal do Jari, Oiapoque, Pracuúba, Pedra Branca do Amapari e Serra do Navio).
“Esse diagnóstico vai buscar olhar diversas áreas: povos originários, turismo, saúde, educação, logística e comunicação, segurança, entre outros, e a partir das incursões em campo, serão produzidas proposições de melhorias nesses campos para que essas cidades de faixa de fronteira tenham um planejamento de fortalecimento dessa faixa de fronteira”, explica o Prof. Dr. Paulo Gustavo Pellegrino, coordenador do projeto.
O PDIFF tem como objetivo elaborar o plano estadual para desenvolvimento e integração da faixa de fronteira do Amapá e a implementação de um laboratório de estudos de fronteira na Unifap, visando estruturar ações para o desenvolvimento de atividades voltadas à melhoria da qualidade de vida e desenvolvimento socioeconômico e ambiental nos municípios da faixa de fronteira. O TED do Plano PDIFF foi assinado no dia 8 de julho e terá recursos do MIDR na ordem de R$ 1,3 milhão, com duração de um ano. O projeto foi articulado pela Secretaria de Relações Internacionais do Estado do Amapá (Secri).
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