O Governo do Amapá promoveu uma audiência pública no município de Porto Grande, nesta terça-feira, 19 de setembro, com o intuito de debater os impactos ambientais da exploração de minério pelo Projeto Ferro Matapi. O evento foi conduzido pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) e contou com a participação da população local, autoridades públicas do Município e dirigentes da empresa Porto Grande Mineração Ltda (PGML), responsável pelo empreendimento.

A audiência teve como objetivo proporcionar um espaço para ouvir a comunidade e esclarecer o processo de licenciamento em andamento na Secretaria de Meio Ambiente. A secretária Taísa Mendonça enfatizou que essa é apenas uma etapa do processo, que poderá resultar na aprovação ou reprovação final do projeto. A PGML, uma empresa amapaense com investimento estrangeiro, planeja criar 150 empregos diretos na região. O Projeto Ferro Matapi possui um potencial de extração de 3 milhões de toneladas de minério de ferro ao longo de mais de 3 anos.

Além dos benefícios econômicos, como a previsão de mais de R$ 2 milhões em ICMS para o município de Porto Grande, a PGML ressalta que o empreendimento poderá gerar um acréscimo de 25% na arrecadação local, resultando em mais investimentos para a população.

O projeto envolve a implantação de uma estrutura completa para a extração de minério de ferro em uma área rural do Município, às margens do ramal principal da Colônia Agrícola do Matapi, abrangendo 96 hectares de área diretamente afetada. Em caso de sucesso nas operações, há planos de expansão da exploração, o que implicaria em um novo processo de licenciamento no futuro.

A audiência pública atraiu um grande público no auditório e nas áreas externas do Instituto Federal do Amapá (IFAP), Campus Porto Grande. Para aqueles que não conseguiram acesso à sala, as apresentações foram transmitidas em tempo real por meio de um monitor de televisão.

Durante o evento, diversas lideranças e membros de associações comunitárias de várias comunidades buscaram informações sobre o projeto e os possíveis impactos em suas comunidades, demonstrando o interesse em entender os benefícios e as implicações dessa iniciativa para suas vidas e comunidades.

 

Com informações/ Luan Rodrigues

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