Amapá Digital | Terça-Feira, 23 de dezembro de 2025.
Entre as ações previstas com a assinatura do documento, está a implementação do Sistema Estadual de Museus.
Uma colaboração significativa foi oficializada pelo Governo do Estado do Amapá através da assinatura de um Protocolo de Intenções com o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), visando o fortalecimento dos espaços dedicados à preservação da história e das memórias do estado. Dentro do escopo das ações delineadas no documento, destaca-se a implementação do Sistema Estadual de Museus, que visa promover maior integração entre as instituições, direcionando políticas públicas voltadas ao desenvolvimento museológico.
O protocolo também abarca a iniciativa de apoio a locais administrados por comunidades e entidades culturais que se dedicam à salvaguarda das memórias. As atividades em conjunto com o Ibram prosseguirão na terça-feira, 22, com uma visita ao Museu da Base Aérea no município de Amapá, seguida pela realização da 1ª Oficina de Plano Museológico no dia 23.
"A meta do Governo do Amapá é construir uma trajetória de gestão voltada para a preservação da memória. Este é um momento histórico que garantirá suporte técnico, recursos e estruturação para as ações de política museológica em nosso estado", destaca Clicia Vieira Di Miceli, Secretária de Cultura do Amapá.
Fernanda Castro, presidente do Ibram, enfatiza que o diálogo entre as esferas foi consolidado, culminando em uma série de atividades que emergem das discussões envolvendo a sociedade civil e representantes de entidades culturais.
"A criação do Sistema Estadual de Museus do Amapá nos concede a oportunidade de captar recursos, editais e treinamentos para o setor museológico. Este é um momento crucial, e os próximos passos nos conduzirão à oficialização jurídica da parceria e à elaboração de um plano de ação que viabilize a concretização dessas iniciativas", esclarece Fernanda Castro.
A assinatura do protocolo também solidifica a conexão entre o Governo do Estado e o Governo Federal, ampliando as perspectivas para o setor, como ressalta Lucyvânia Ribeiro, educadora do Museu de Arqueologia e Etnologia do Amapá (MAE).
"Teremos a possibilidade de avançar, obtendo acesso a recursos federais, treinamentos e outras pautas de interesse do segmento", detalha Lucyvânia.
Com informações/ Rafaela Bittencourt
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