Amapá Digital | Terça-Feira, 23 de dezembro de 2025.
Plano de trabalho, anunciado pelo relator Eduardo Braga (MDB-AM), prevê sete audiências públicas, com participação de representantes dos setores da economia, estados, municípios e órgãos de controle. A votação do texto está prevista para a primeira semana de outubro
Nesta quarta-feira (16), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou o plano de trabalho destinado à discussão da reforma tributária. O cronograma, elaborado pelo relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/2019, senador Eduardo Braga (MDB-AM), estabelece a realização de sete audiências públicas entre agosto e setembro, com a votação do texto no colegiado agendada para o dia 4 de outubro.
O senador Braga ressaltou que os encontros têm como propósito debater os impactos da reforma sobre o setor produtivo, estados e municípios. "É crucial ouvir os entes federados, entidades representativas de diversos setores e órgãos de controle, a fim de avaliar a proposta que chegou ao Senado e promover os ajustes necessários para construir um texto que atenda às expectativas da sociedade", afirmou.
O cronograma das audiências públicas é o seguinte:
A apresentação do relatório está programada para o dia 27 de setembro, e a votação ocorrerá no dia 4 de outubro.
Especialistas em direito tributário, como o advogado Gabriel Campos Lima, enfatizam a importância de uma discussão detalhada para evitar problemas futuros. Ele destaca a necessidade de uma análise técnica e profunda, além da perspectiva política, a fim de evitar possíveis inconstitucionalidades.
O presidente da CCJ, senador Davi Alcolumbre (União-AP), mencionou que as datas das audiências podem ser alteradas caso choquem com reuniões ordinárias da comissão ou deliberações no Plenário do Senado.
Vale destacar que a reforma tributária também está sendo discutida em outros espaços do Senado, incluindo a Comissão de Assuntos Econômicos, onde um grupo de trabalho liderado pelo senador Efraim Filho (União-PB) está promovendo encontros para debater a proposta. Além disso, o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), planeja uma sessão temática no plenário com a participação dos 27 governadores, embora ainda não haja data definida.
O relator Eduardo Braga tem como prioridades na reforma os pilares da simplificação, equilíbrio federativo e a não elevação da carga tributária. A discussão sobre alíquotas e a distribuição de valores entre municípios e estados são pontos centrais do debate. Fonte: Brasil 61
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