Câncer

ASCO 2023: Maior congresso de oncologia do mundo apresenta avanços promissores no tratamento de diversos tipos de câncer


O encontro reuniu em Chicago, nos Estados Unidos, oncologistas do mundo inteiro entre eles 54 especialistas da Oncologia D’Or.


O maior congresso de Oncologia do mundo promovido pela Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO, em inglês) trouxe boas novidades para pessoas com câncer. São tratamentos para vários tipos de tumor, que podem aumentar a sobrevida dos pacientes. O encontro, que terminou ontem (dia 6), em Chicago, nos Estados Unidos, contou com a presença de 54 especialistas da Oncologia D’Or. O médico professor-doutor Paulo Hoff, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) e presidente da Oncologia D’Or, aponta alguns dos tratamentos promissores apresentados no congresso:

 

  • Câncer de mama - a administração do medicamento ribociclibe associado à terapia endócrina habitual pode reduzir em 25% a taxa de recaída dos casos de câncer de mama inicial. O estudo foi feito em mulheres com receptores hormonais positivos e Her2 negativo com alto risco de recidiva e tumores com mais de dois centímetros – sem o comprometimento de gânglios – e pacientes com pelo menos uma metástase ganglionar. O grupo representa cerca de 70% dos casos iniciais da doença. São pacientes que têm risco de recorrência mesmo após cinco anos do diagnóstico.
     
  • Câncer de reto – estudo Prospect mostrou que alguns pacientes com câncer de reto localmente avançado podem ser tratados sem radioterapia, desde que a quimioterapia seja intensificada, o que reduz os efeitos colaterais da radiação como retite, cistite, problemas sexuais principalmente na mulher, infertilidade.
     
  • Câncer de pulmão não pequenas células com mutação do gene EGFR – estudo mostrou que aplicação quimioterapia seguida do medicamento osimertinibe reduz em 51% o risco de morte pela doença.
     
  • Gliomas de baixo grau – são um tipo específico de câncer que afeta o cérebro e a medula. A maior parte dos tumores tem uma alteração molecular do gene IDH1 ou IDH 2. Um estudo mostrou que, com o uso da droga vorasidenibe, o paciente possa viver 28 meses sem precisar da radioterapia. Isso é importante porque o radioterapia, que pode causar efeitos colaterais a longo prazo.
     

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