Covid-19

Apenas 6,98% do público vacinável recebe a vacina bivalente contra a Covid-19 no Amapá


Baixa adesão preocupa autoridades de saúde, que reforçam a importância da imunização.


Desde o início da campanha de imunização com a vacina bivalente contra a Covid-19, em fevereiro deste ano, apenas 6,98% do público vacinável no Amapá recebeu a dose, mesmo após o Ministério da Saúde (MS) ampliar esse grupo para qualquer pessoa com mais de 18 anos de idade. Os dados divulgados pela Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) revelam que o percentual equivale a 47,7 mil pessoas, muito abaixo da meta de 90% estipulada pelo MS.

A baixa adesão à vacina bivalente é motivo de preocupação e levanta a necessidade de conscientização da população sobre a importância da imunização. Margarete Gomes, superintendente da SVS, destaca a relevância da vacina e ressalta que todos os postos de saúde estão disponibilizando a dose, que é a melhor resposta para o sistema imunológico. Ela enfatiza a necessidade de que todas as pessoas se imunizem e se protejam da Covid-19.

Os números também são preocupantes nos municípios do estado. Em Macapá, capital do Amapá, 31.282 pessoas foram vacinadas, mas nos municípios de Pracuúba, Itaubal e Ferreira Gomes, o número de imunizados é bastante baixo, com 113, 215 e 355 pessoas vacinadas, respectivamente.

A vacina bivalente é essencial para garantir uma ampla proteção contra a doença, pois oferece imunidade tanto contra a cepa original do novo coronavírus quanto contra as variantes que surgiram ao longo da pandemia, incluindo a variante ômicron, atualmente em maior circulação no mundo. Sendo aplicada em dose única, essa vacinação é considerada mais eficaz.

O Amapá recebeu duas remessas de doses da vacina bivalente para a Campanha Nacional de Vacinação 2023 contra a Covid-19. A primeira remessa, em fevereiro, totalizou 63.246 doses, seguida por uma segunda remessa, em abril, com 54.720 doses, enviadas pelo Ministério da Saúde para abastecer os municípios do estado.

A baixa adesão à vacina bivalente preocupa as autoridades de saúde, e o estado tem trabalhado em parceria com os municípios para reverter essa situação. Maria Angélica Oliveira, coordenadora estadual de Imunizações da SVS, destaca que, para ter acesso à vacina, é necessário ter recebido pelo menos duas doses do esquema primário com a vacina monovalente, aplicada em todo o país desde 2021, além de um intervalo mínimo de quatro meses desde a última dose.

 

Com informações de Mônica Silva/GEA

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