Ciclo do Marabaixo

Grupos de Marabaixo se reúnem para retirada dos mastros nas matas do Curiaú


Evento marca início do ciclo 2023 da tradicional festa do Marabaixo no Amapá


A cultura do Marabaixo é uma das tradições mais importantes do estado do Amapá. Essa festividade é realizada em homenagem a São Joaquim e Santa Ana, e tem forte influência africana e indígena. Durante o Marabaixo, é realizada uma série de cantos e danças que fazem parte do ritual, acompanhados de instrumentos como caixas, maracás, ganzás e tambores.

O Marabaixo é dividido em duas partes: o ciclo do mastro, que começa no Dia de São João (24 de junho), e o ciclo da dança, que acontece entre o Dia de São Joaquim (26 de julho) e o Dia de Santa Ana (26 de julho). No ciclo do mastro, as comunidades que realizam o Marabaixo retiram os mastros de madeira nas matas do Curiaú e os levam até a cidade, acompanhados de muita música e dança.

O ciclo da dança é uma das partes mais animadas do Marabaixo. Durante os dias de festa, os grupos de Marabaixo se reúnem em casas de membros da comunidade para cantar e dançar. Os participantes usam roupas típicas, que incluem saias rodadas para as mulheres e calças brancas e camisas para os homens. A dança é acompanhada por instrumentos tradicionais, como caixas, tambores e maracás.

Além da música e da dança, o Marabaixo é conhecido por sua culinária típica. Durante os dias de festa, são preparados pratos como o vatapá, a maniçoba e o arroz de jambu, que são servidos aos participantes e aos visitantes. O vatapá é feito com peixe, farinha de mandioca, leite de coco e dendê, e é um dos pratos mais tradicionais da culinária afro-brasileira. Já a maniçoba é um prato típico do Norte do Brasil, feito com folhas de mandioca e carne de porco.

O Marabaixo é uma tradição que se mantém viva até hoje no estado do Amapá, e é uma forma de preservar a cultura afro-indígena da região. Os grupos que realizam o Marabaixo são importantes agentes de transmissão de conhecimento e de preservação da história e das tradições do povo amapaense.

 

Com informações de Gabriel Penha/GEA

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