Amapá Digital | Sábado, 28 de junho de 2025.
Será possível ao público conhecer os elementos da cultura marabaixeira, tais como a gengibirra, as bandeiras e os mastros, no espaço disponibilizado para tal fim.
O Governo do Amapá está lançando a Central do Marabaixo, espaço onde moradores e turistas podem conhecer a história e elementos da cultura do Marabaixo, como gengibirra, cozidão, bandeiras, mastros, murta e outros símbolos da expressão cultural criada pelas comunidades negras no Estado. O novo espaço fortalece a cultura afro do Amapá e marca a abertura do Ciclo Marabaixo 2023, que acontece de sexta-feira, 31 de março, a domingo, 2 de abril, no Centro de Cultura Negra Raimundinha Ramos, no bairro Laguinho, em Macapá.
A Central, semelhante à Central Carnavalesca instalada em Macapá e Santana durante o período festivo, será comandada pelas associações culturais Berço do Marabaixo, Marabaixo do Pavão, Raimundo Ladislau, Azebic e União Folclórica da Campina Grande (UFCG ) e o grupo Barracão Santíssima Trindade, da comunidade Casa Grande, no quilombo Curiaú.
"A ideia é ter um espaço onde cada um dos grupos possa mostrar ao público um pouco do que acontece em seus quartéis durante a extensa programação do Ciclo, com os elementos que compõem essa rica cultura", defende Josilana Santos, diretora-presidente da Fundação Marabaixo.
Durante os três dias de programação, haverá o tradicional encontro das bandeiras, apresentações culturais, mostras artísticas, desfiles de moda, gastronomia e uma feira afroempreendedora.
A programação oficial do Ciclo Marabaixo começa no dia 8 de abril, Sábado Santo, e termina no dia 11 de junho, o chamado Domingo do Senhor, primeiro domingo após a celebração de Corpus Christi. Para fortalecer e preservar a tradição, o Governo do Estado é o principal apoiador do evento por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e da Fundação Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Fundação Marabaixo).
O período é marcado pelo culto ao Espírito Santo e à Santíssima Trindade e rituais como a retirada dos mastros pelos grupos nas matas do quilombo Curiaú, o hasteamento dos mastros nos quartéis, o rompimento da murta, ladainhas, missas e as tradicionais rodas de Marabaixo.
A expressão cultural afro-amapaense é reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
“O apoio visa garantir que o Ciclo Marabaixo ocorra com a grandeza que nossa maior e mais autêntica manifestação cultural merece”, afirma a Gerente de Cultura Clícia Di Miceli.
Veja a programação de abertura do Ciclo Marabaixo 2023:
Dia 31 de março (sexta-feira):
Dia 1º de abril (sábado):
Dia 2 de abril (domingo):
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