Amapá Digital | Domingo, 29 de junho de 2025.
São R$32 milhões de investimentos para conservar, revitalizar e requalificar o monumento construído no século XVIII.
O trabalho foi desenvolvido por dois anos por técnicos especialistas do Governo do Estado.
Um dos monumentos mais importantes da história do Amapá, a Fortaleza de São José será totalmente revitalizado, valorizando a importância nacional e internacional da fortificação construída no século XVIII. O Governo do Estado e a Associação Pró-Cultura e Promoção das Artes (APPA) apresentaram nesta segunda-feira, 26, o projeto de conservação, revitalização e requalificação do monumento.
O investimento nas intervenções é de R$32 milhões, sendo R$27 milhões do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Outros R$5 milhões são contrapartida do Estado e já foram aplicados em obras de revitalização, com destaque para impermealizacao das casamatas
Estão previstas obras desde a recuperação das estruturas e construções da Fortaleza até a adaptação de espaços para atrair empreendimentos como restaurantes, além da revitalização do paisagismo. O prazo de execução é de 36 meses.
O trabalho foi desenvolvido por dois anos por técnicos especialistas do Governo do Estado e contou com apoio de parceiros como o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
O governador, Waldez Góes, frisou que se trata de um investimento em cultura, história e turismo, com incentivos econômicos e geração de renda. Góes disse, ainda, que a conquista é fruto da relação de confiança que o Governo do Estado construiu com o BNDES ao longo dos anos, lembrando que, anteriormente, em regra, 100% de todos os investimentos em revitalização da Fortaleza e do seu entorno, que corresponde a 12 hectares, sempre foram executados com recursos estaduais.
“Trata-se de um projeto com uma visão histórica, cultural e econômica de toda a poligonal da Fortaleza e abre caminhos para a elaboração de novos projetos e intervenções. É uma das maiores conquistas de preservação de nosso patrimônio histórico”, disse o chefe do executivo.
A fortificação é a maior construída pelos portugueses na América do Sul durante o período colonial, tombada e indicada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para receber a outorga do título de Patrimônio da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
O diretor da APPA, Xavier Vieira, explicou que o projeto compreende a realização de obras e intervenções para conservação, restauração e adequação de uso do monumento.
“É o primeiro projeto da APPA em 30 anos na região Amazônica e possui uma convergência plena com nossos valores e princípios”, definiu.
O projeto é dividido em quatro eixos. Conheça cada um deles:
EIXO I - PRESERVAÇÃO E RESTAURO:
EIXO 2- RESTAURO DO PATRIMÔNIO CULTURAL TRATAMENTO DO ACERVO:
EIXO 3- PROJETOS ESPECIAIS:
EIXO 4 - PROPOSTA DE OCUPAÇÃO:
Por: Nathacha Dantas
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