Amapá Digital | Domingo, 29 de junho de 2025.
Estão sendo realizados serviços de recuperação de passarelas, que darão acesso a ambientação da exposição do esqueleto da baleia-jubarte.
O Governo do Amapá prepara o Museu Sacaca para a estreia de seu mais novo espetáculo: Exposição do esqueleto da baleia-jubarte, que foi encontrada no Arquipélago do Bailique, em 2018. Para receber os visitantes, as passarelas da instituição, que darão acesso até ao local da exposição, estão sendo reformadas.
A maloca que será o ambiente para a exposição do esqueleto também passou por reformas, toda a estrutura foi pintada com a temática regional da foz do Rio Amazonas, local onde foi encontrado o corpo da baleia. Nas pinturas, pode-se observar o retrato de peixes de água doce, como o pirarucu, pirapitinga, tracajá e entre outros.
Além dessa temática, logo abaixo do esqueleto que é suspenso por cabos de aço, foi pintada a imagem da baleia, para que o público tenha a noção de como o animal realmente é. Toda estrutura e passarela está recebendo iluminação de led na cor azul, com o intuito de criar efeitos visuais durante a estreia da nova atração, que está prevista para quarta-feira, 31, às 19h.
De acordo com o diretor-presidente do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (Iepa), Jerferson Mendonça, com a iluminação, a exposição criará um ambiente encantador para os visitantes.
“A baleia-jubarte encontrada na foz do Rio Amazonas é um marco para a ciência do Amapá, é a primeira encontrada na região e apenas 4 estados no Brasil possuem este tipo de acervo, sendo assim, o Amapá se torna o quinto do Brasil e o primeiro da região Norte a possuir o referido acervo. O novo espaço, além de aumentar o potencial turístico do Museu Sacaca, também será de suma importância para difusão da Ciência”, descreveu o gestor.
Montagem
A osteomontagem, processo de montagem do esqueleto da baleia-jubarte, foi concluída em 18 dias. Mas, todo o processo iniciou em dezembro de 2018, com o resgate do animal na foz do Rio Amazonas nas imediações do Arquipélago do Bailique. Em seguida, a baleia foi transportada para Macapá, onde os ossos foram enterrados no centro de pesquisas do Iepa, localizado em Fazendinha, durante 8 meses para o processo de decomposição.
Após esse período, os ossos foram desenterrados e ficaram armazenados, em seguida receberam os devidos tratamentos químicos para que então pudesse ser iniciado o processo de osteomontagem. Uma baleia do tipo pode alcançar até 16 metros e pesar 45 toneladas, a espécie encontrada no Amapá morreu jovem e tinha 11 metros.
Ao todo, são mais de 250 peças do esqueleto que serão expostas pela primeira vez ao público, sendo considerada até então, uma das maiores atrações do Museu Sacaca.
Por Jamylle Nogueira
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