Amapá Digital | Domingo, 29 de junho de 2025.
Idosa de 93 anos com sintomas foi notificado como 1º caso suspeito no Amapá, na terça-feira (2).
Após o Amapá notificar o primeiro caso suspeito de Monkeypox, doença conhecida popularmente como "varíola dos macacos", a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) divulgou estratégia de combate à doença. Ações incluem a capacitação dos profissionais da saúde e campanha de conscientização e prevenção voltada para o público. (Veja no final desta reportagem sintomas e como se proteger)
Na terça-feira (2), as equipes da SVS participaram de uma capacitação da Rede Nacional de Vigilância Epidemiológica Hospitalar. De acordo com o órgão, o primeiro passo é o reforço da vigilância na rede de saúde para monitoramento dos casos com a capacitação dos profissionais de todos os municípios.
De acordo com a gerente do Centro de Informações Estratégicas da SVS, Solange Sacramento, o órgão faz o rastreamento dos contatos que o primeiro caso suspeito notificado no interior do Amapá teve nas últimas semanas.
"Esse caso suspeito que nós já notificamos, nós estamos fazendo o rastreamento dos contatos e estamos investigando para saber se os domiciliares da paciente que está sob suspeita estão manifestando sintoma", detalhou.
A notificação dos casos no Amapá segue o seguinte modelo definido pelo Ministério da Saúde:
Caso suspeito:
Caso provável:
Caso confirmado:
O governo do Amapá informou na noite de terça-feira (2) que notificou o primeiro caso suspeito de Monkeypox, doença conhecida popularmente como "varíola dos macacos". A paciente é uma idosa de 93 anos de idade, que não está hospitalizada, mas foi orientada a fazer o isolamento em casa. Ela é moradora da zona rural, no interior do estado.
Conforme a Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS), a notificação ao governo federal aconteceu na tarde de terça-feira. A situação epidemiológica é monitorada no estado desde maio, com equipes em alerta para o surgimento de paciente com sintomas.
A paciente teve "erupções cutâneas que se encaixam dentro da definição epidemiológica atual para casos suspeitos da doença", segundo a SVS. A mulher teve material coletado para análise que será iniciada pelo Laboratório Central do Amapá e, posteriormente, enviado ao laboratório de referência para diagnóstico, o Laboratório Central de Saúde Pública de Minas Gerais.
Declarada neste sábado (23) como emergência de saúde global, a varíola dos macacos costuma causar erupções na pele, que se espalham pelo corpo.
Sintomas mais comuns:
Dentro de 1 a 3 dias (às vezes mais) após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.
As lesões passam por cinco estágios antes de cair, segundo o Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos. A doença geralmente dura de 2 a 4 semanas.
Como se proteger:
O uso de máscaras, o distanciamento e a higienização das mãos são formas de evitar o contágio pela varíola dos macacos.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reforçou a adoção dessas medidas, frisando que elas também servem para proteger contra a Covid-19.
Fonte: G1-AP
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