Amapá Digital | Quinta-Feira, 04 de setembro de 2025.
Com 22 anos de estrada, influências de rock progressivo, funk-jazz e diversos nomes da música nacional, mundial e amapaense, a banda Dezoito 21 lançou no dia 23 de novembro o disco “Setecismo”, primeiro álbum autoral e totalmente independente (custeado pela banda). A Dezoito 21 é uma das mais antigas bandas de garagem ainda em atividade no Amapá.
O Disco possui sete canções e tem como temática principal abordagens relacionadas ao ser humano, suas individualidades e imperfeições, e sua relação com a história da sociedade. São classificadas como rock progressivo tendo, no entanto, algumas inserções bem típicas da música amapaense, além de andamentos que variam com o desenvolvimento de cada canção.
O lançamento ocorreu durante um coquetel que contou com a presença de apoiadores do grupo musical e familiares dos músicos. O álbum está disponível, por enquanto, somente em plataformas da internet. A mídia física estará pronta em fevereiro de 2019. Um videoclipe está em produção, com previsão de ficar pronto e disponível já em janeiro do ano que vem.
Visão do compositor Geison Castro:
“Setecismo é o nome do nosso disco. Isso se refere ao número sete (por isso é escrito com S), daí o neologismo em se fazer a palavra contendo SETE no corpo. O tema principal é o ser humano, seus sentimentos, imperfeições e qualidades… com ênfase no poder revolucionário do amor. As canções travam uma batalha ideológica entre os números seis e sete, em representatividade ao que seria respectivamente humano e divino, imperfeito e perfeito. O número seis, atribuído ao ser humano, seria o momento inacabado de um ser que busca evoluir e alcançar seu estado final de ser divino e espiritual. O número sete, seria atribuído ao divino (Deus). Seria como se a busca pelo Setecismo fosse a busca pela pureza e por uma aproximação de Deus através do amor. Nesse aspecto destaco as canções 'O fim do Ser' e '70×7' como maiores bandeiras.
Além dos aspectos ligados a essa busca individual pelo aperfeiçoamento do ser humano, as músicas também trazem um peso crítico sobre os conflitos sociais trazidos pelas relações humanas na sociedade atual… Cito as canções 'Sentidos que não sentimos I' e 'Raciocínio Emocional' como propagadoras dessas críticas. Cada música tem um momento histórico e a maioria já foi composta a pelo menos uma década, mas as considero atuais. No mais, cabe dizer que tudo aqui foi feito com muito carinho e cuidado para que o ouvinte possa ter uma experiência auditiva agradável e, de quebra, faça uma reflexão sobre os temas propostos, a nível pessoal ou social”. (Por Araciara Macedo - Da Redação)
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